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TRABALHANDO ENQUANTO JESUS NÃO VOLTA











Todo cristão verdadeiro aguarda ansiosamente a volta de Jesus. Esse período de espera é também um período de muito trabalho. O crente deve estar esperando, mas trabalhando no reino de Deus.
Diversas passagens bíblicas enfatizam que a vida cristã não é uma vida de ociosidade, mas de ocupação. O Senhor Jesus Cristo falou muito sobre isso. Uma das parábolas de Jesus que trata sobre essa questão é a Parábola dos Talentos (Mateus 25:14-30).
Nessa parábola Jesus fala acerca de um homem rico que antes de viajar confiou seus bens aos seus servos. Ele chamou três de seus servos e entregou a cada um deles uma quantidade de talentos conforme a sua capacidade. O primeiro servo recebeu cinco talentos, o outro, dois, e o último, um. Acredita-se que um talento equivalia a seis mil salários pagos pela diária de um trabalhador comum na época. Isso significa que um único talento já era um bem valiosíssimo.
Os dois primeiros servos trabalharam na negociação dos bens que receberam de modo que conseguiram multiplicá-los. O último servo, porém, pegou a quantia que recebeu e enterrou na terra.
Quando o homem rico retornou, ele chamou os servos para acertas contas. Os dois primeiros foram muito elogiados pelo modo diligente e responsável com que trataram os bens do patrão. Inclusive, eles foram convidados a participar da festa daquele senhor. Já o último servo foi severamente repreendido e punido pela forma infiel e inconsequente que ele tratou o bem que recebeu. Ao invés de participar da alegria de seu senhor, ele foi lançado num lugar de trevas.


Esperando a volta do Senhor


Nitidamente com essa narrativa o Senhor Jesus ensina sobre como seus seguidores devem esperar a sua volta. Jesus contou essa parábola como parte final de seu sermão profético na semana da crucificação. Nesse sermão Jesus falou aos seus discípulos o que haveria de suceder dali em diante, até o fim dos tempos.
Portanto, todo o contexto aponta para o clímax que se dará no glorioso dia de seu retorno. Mas Jesus também disse que ninguém sabe quando esse dia chegará. Esse momento já está decretado, mas pertence somente a Deus. Enquanto isso cabe aos seguidores de Cristo aguardar como servos bons e fieis o retorno do seu Senhor.
Sobre o modo com que seus seguidores devem esperá-lo, nesse mesmo contexto Jesus explica que essa espera deve ser caracterizada pela vigilância e prudência, pela devoção e dedicação, pela perseverança e diligência e pelo trabalho constante em sua obra.


Trabalhando no reino de Deus


No reino de Deus certamente não há lugar para ociosidade. O próprio Jesus declara: 

“Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também” 

(João 5:17).



 Deus confia aos seus servos dons e oportunidades para que eles possam trabalhar em seu reino. Além disso, Ele não sobrecarrega ninguém, mas distribui recursos e responsabilidades de acordo com as características individuais de cada um.
Isso significa que os verdadeiros seguidores de Cristo que estão esperando, mas trabalhando no reino de Deus, são servos fieis que demonstram seu comprometimento com a obra do Senhor na forma com que administram os dons e as responsabilidades que receberam.
apóstolo Pedro diz que os crentes devem servir uns aos outros, conforme o dom que cada um recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus (1 Pedro 4:10). Os servos fieis sempre serão frutíferos, ainda que em diferentes graus. Mas independentemente da quantidade de talentos que cada servo fiel recebeu, o escritor de Hebreus diz que Deus jamais se esquecerá do trabalho de cada um deles (Hebreus 6:10).
Por isso o apóstolo Paulo escreve: 


“Portanto, meus amados irmãos, mantenham-se firmes, e que nada os abale. Sejam sempre dedicados à obra do Senhor, pois vocês sabem que, no Senhor, o trabalho de vocês não será inútil” 

(1 Coríntios 15:58).


Mas os servos maus são irresponsáveis e infrutíferos. Na verdade eles agem contra o reino de Deus ao esconderem recursos que deveriam estar sendo aplicados em seu avanço e expansão. Por esse motivo o que aguarda esses servos maus é uma terrível expectativa de juízo.
Eles não conhecem verdadeiramente o Senhor; na verdade eles enxergam o Senhor como alguém injusto que quer colher onde não plantou e juntar onde não espalhou (Mateus 25:24). Eles não se alegram com o retorno iminente do Senhor, antes possuem pavor desse dia, pois sabem que nesse momento eles serão desmascarados e destruídos.




Fonte: Estudos bíblicos 


@Lucianol.10 >

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