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PORQUE HÁ CRISTÃOS ANTIPÁTICOS ?








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antipatia é uma forma de defesa, e um cristão antipático nada mais é do que uma pessoa medrosa que constrói em torno de si uma couraça de proteção. Pessoas inseguras podem tanto se esconder em sua timidez — uma forma benigna de reclusão —, como podem também criar uma couraça impenetrável com o receio de serem molestadas pela opinião de outros.
Medo é fruto da insegurança e desconfiança, e pessoas antipáticas fecham a cara com medo de que se derem a mão o outro vai querer o braço ou — imagine o terror! — um abraço. O medo de que sua intimidade seja devassada e as pessoas enxerguem o que realmente trazem no peito leva essas pessoas a serem evitadas por outras. Como você iria chegar perto de alguém que vive de cara fechada e grunhe, contesta ou reclama quando você diz algo?
Então pessoas assim constroem sua muralha e a mantém sempre armada com lanças, flechas e escudos. Alguém assim é aquele que, se percebe um leve olhar de alguém, já pergunta irado: "O QUE VOCÊ ESTÁ OLHANDO?!". Seu alarme foi acionado, alguém pode estar conseguindo fazer um Raio X de sua insegurança e isso é suficiente para gerar um contra-ataque.
Cristão antipático é um contrassenso, porque todo crente deveria ser aberto e receptivo para ganhar a confiança de outros e testemunhar de seu Salvador. É claro que o cristão não precisa ser aberto a tudo e a todos, porque se assim for acabará sendo conivente com o mal e baixará a guarda contra o pecado e as más companhias. Mas ele deve andar no mesmo sentimento que Cristo teve quando andou aqui, atraindo para perto de si aqueles que necessitavam de ajuda. Jesus era sempre acessível, ainda que servisse de potente repelente contra os religiosos hipócritas de sua época. Ele nos exorta:
"Vós sois o sal da terra; e se o sal for insípido, com que se há de salgar? Para nada mais presta senão para se lançar fora, e ser pisado pelos homens. Vós sois a luz do mundo; não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte; nem se acende a candeia e se coloca debaixo do alqueire, mas no velador, e dá luz a todos que estão na casa. Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus." (Mt 5:13-16).
Se você for tipo um sal que não salga ou uma luz que não ilumina, está com um sério problema em seu testemunho no mundo. As pessoas começarão a lhe evitar só para não levarem um olhar de reprovação ou uma grunhida de insatisfação. Quando somos salvos nossas atitudes são mudadas, e nosso temperamento também deveria passar por um alinhamento com o comportamento condizente a um filho de Deus. Não digo que todos os temperamentos devam ser iguais, pois cada ser humano é único em seu modo de ser. Somos às vezes Pedro, em nossa teimosia, ou João, com seu discurso de amor. Cada um tem seu lugar e função no corpo de Cristo, desde que estejam sendo movidos pelo Espírito Santo, e não pela carne.
A frase "Não tenho culpa de ser assim", ou "Esta é minha maneira de ser" para justificar a antipatia nunca deveria sair da boca de um nascido de novo. Eu era assim antes de meu velho homem ser condenado à morte com Cristo na cruz. Agora devo viver em novidade de vida.
"De sorte que fomos sepultados com ele pelo batismo na morte; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos, pela glória do Pai, assim andemos nós também em novidade de vida. Porque, se fomos plantados juntamente com ele na semelhança da sua morte, também o seremos na da sua ressurreição; sabendo isto, que o nosso homem velho foi com ele crucificado, para que o corpo do pecado seja desfeito, para que não sirvamos mais ao pecado." (Rm 6:4-6).
Um bom exemplo de como estar sempre aberto para ajudar os que nos procuram, "consolar os que estiverem em alguma tribulação, com a consolação com que nós mesmos somos consolados por Deus" (2 Co 1:4) é o do apóstolo Paulo. Como poderia ele ter levado o Evangelho a tantos se ficasse tentando proteger sua intimidade ou criando em torno de si uma couraça para evitar ter seus sentimentos feridos por alguém? Ele vivia na liberdade em que todo cristão pode viver, conforme descreve nesta passagem:
"Porque, sendo livre para com todos, fiz-me servo de todos para ganhar ainda mais. E fiz-me como judeu para os judeus, para ganhar os judeus; para os que estão debaixo da lei, como se estivesse debaixo da lei, para ganhar os que estão debaixo da lei. Para os que estão sem lei, como se estivesse sem lei (não estando sem lei para com Deus, mas debaixo da lei de Cristo), para ganhar os que estão sem lei. Fiz-me como fraco para os fracos, para ganhar os fracos. Fiz-me tudo para todos, para por todos os meios chegar a salvar alguns. E eu faço isto por causa do evangelho, para ser também participante dele." (1 Co 9:19-23).
Uma característica do cristão antipático é que, para desviar as atenções de si, costuma ser extremamente crítico para com o modo de ser de outros, inclusive de seus irmãos em Cristo. 2Tm 4:5
Em sua segunda carta a Timóteo, que trata principalmente da condição de ruína dos "últimos dias" (2 Tm 3:1), Paulo escreveu: "Tu, porém, sê sóbrio em todas as coisas, suporta as aflições, faze o trabalho de um evangelista, cumpre cabalmente o teu ministério." (2 Tm 4:5). Talvez ele soubesse que nos "últimos dias" muitos dons não estariam sendo exercidos pelos que os possuíam, inclua-se aí o dom de evangelista. Por isso Timóteo, que talvez não tivesse esse dom, é exortado a fazer o trabalho de um evangelista.
Numa batalha, quando o último soldado é abatido, o corneteiro precisará pegar sua arma e continuar atirando. Cristãos críticos geralmente ficam entrincheirados em sua antipatia enquanto analisam e parecem ter solução para todas as dificuldades de seus irmãos que batalham na linha de frente, às vezes fazendo da corneta uma espada, já que esta talvez esteja limpa, afiada e parada na cintura do crítico.
Então se você for do tipo, não só antipático, mas também crítico, e que acha que um irmão não está fazendo direito o que faz para o Senhor, saia da comodidade de sua trincheira e entre na batalha. Pode ser que você tenha o dom que aquele irmão não tem e precisou improvisar, por você ocupado demais em se preservar para se dar ao trabalho de colocar seu dom em prática. Ao invés de criticar, assuma o dom que recebeu e faça a obra da maneira mais simpática que se poderia esperar de quem foi salvo por Aquele que se expôs ao escárnio dos ímpios.



Fonte : oquerespondi




@Lucianol.10














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