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APOCALIPSE: AS SETE TAÇAS DA IRÁ




A primeira taça é derramada sobre a terra, e os ímpios, os selados pela besta, são castigados com úlceras malignas e perniciosas. Esses homens atingidos não são apenas um grupo de pessoas no fim dos tempos, mas são todos os incrédulos que serviram a besta durante toda esta dispensação.
Aqui, João está descrevendo a dor da aflição do homem sem Deus. São castigados com úlceras malignas e perniciosas, ou seja, é algo terrível e doloroso.

Segunda taça (Apocalipse 16:3)

A segunda taça é derramada sobre o mar, e o mar se tornou em sangue, e morreu todo o ser vivente que havia no mar. Se nas trombetas apenas um terço do mar foi atingido, aqui o mar é atingido por completo. Essa descrição é um símbolo do colapso da natureza diante do juízo de Deus.

Terceira taça (Apocalipse 16:4-7)

Essa taça foi derramada nos rios e nas fontes das águas, e se tornaram em sangue. É interessante que no derramamento dessa taça, o anjo declara que os ímpios que derramaram o sangue de santos e profetas agora são dignos de tomarem sangue. O anjo também ressalta que o julgamento de Deus é justo.
Na abertura do quinto selo (Ap 6:9-11), temos os mártires que morreram por causa de sua fé, clamando por justiça da parte de Deus contra aqueles que os mataram. Agora, no derramamento da terceira taça, a vingança vem, a justiça de Deus alcança os seus algozes, a oração dos santos é respondida. Por isso que no versículo sete, João ouviu uma voz que dizia: “Na verdade, ó Senhor Deus Todo-Poderoso, verdadeiros e justos são os teus juízos“. 

Quarta taça (Apocalipse 16:8,9)


A quarta taça é derramada sobre o sol, e os homens são queimados com intenso calor. Se nas trombetas, quando o sol escureceu os homens não se arrependeram, agora eles são castigados pelo intenso calor produzido pelo sol. Talvez o escurecimento eles pudesse ignorar, mas o grande calor não há como não sentir.
Mais uma vez vemos aqui o juízo de Deus se intensificando sobre o mundo incrédulo. Porém, a segunda parte do versículo 9 nos mostra algo terrível. 
Mesmo diante do juízo de Deus que está sendo derramado, mesmo sendo castigado por sua perversidade o homem não se arrepende, e, ao invés de dar glória ao Deus que tem autoridade sobre esses flagelos, ele blasfema contra seu nome.
Lembra-se da pergunta feita no cântico registrado no capítulo 15? “Quem não temerá e não glorificará o teu nome, ó Senhor?” Aqui está a resposta. 

O homem é tão louco em sua perversidade que mesmo diante do castigo blasfema contra o Deus Todo-Poderoso.
Quinta taça.
 
(Apocalipse 16:10,11)

A quinta taça foi derramada no trono da besta, e os homens remordiam a língua por causa da dor que sentiam. O trono da besta é o centro do governo anticristão. Esses versículos nos fazem lembrar da oração do Profeta Habacuque, quando ele se recordou do Êxodo e de como Deus livrou seu povo do domínio de Faraó. 
Então Habacuque orou dizendo que quando o Senhor sai para livrar o seu povo, Ele fere a “cabeça da casa do ímpio” (Hc 3:12-14).
Quando a sede do poder da besta é atacada o sistema humano entra em colapso, e os homens incrédulos se desesperam, são tomados de angústias e mordem a língua de tanta dor. Perceba a conexão entre os flagelos. Aqui, no quito flagelo, os homens sentem a dor das úlceras do primeiro flagelo.
Aqui, João até parece descrever a história da queda de cada grande império que já existiu. O sistema humano, que governa sob a influência dos poderes satânicos e, de certa forma, até parece invencível, cai de forma patética quando o cálice da ira de Deus é derramado.
Entretanto, mais uma vez podemos ver que os seguidores da besta blasfemam contra Deus, ao invés de se arrependerem de suas obras malignas. 
Eles mordem a língua de dor, mas encontram forças para declararem que são inimigos de Deus.

Sexta taça (Apocalipse 16:12-16)

A sexta taça descreve o Armagedom, o ajuntamento das forças malignas para pelejarem contra o Cordeiro e sua Igreja. Mais uma vez João parece ter em mente uma passagem do Antigo Testamento.
Trata-se do livro de Juízes, capítulos 4 e 5, quando o povo de Israel estava em grande sofrimento, oprimidos pelo exército do rei Jabim liderado por Sísera. 
Os israelitas não podiam fazer absolutamente nada, a não ser se esconderem de medo (Jz 5:6). O exército inimigo era devastador.
Então Deus, através de Débora, avisa que entregaria o inimigo nas mãos do povo de Israel (Jz 4:14). A batalha foi travada em Megido, e o inimigo do povo de Deus foi esmagado, de modo que foi o próprio Senhor quem os derrotou (Jz 5:20).
O significado mais aceito para a palavra Armagedom é “montanha de Megido”, derivado da junção entre o hebraico har, “montanha”, e o grego Magedôn, “Megido”. Dessa forma, fica fácil entender que o Armagedom é o símbolo de toda batalha na qual o povo de Deus está sendo oprimido frente ao grande poder do inimigo, e o próprio Deus, de repente, revela seu poder e derrota os opressores de seu povo.
O Apóstolo João viu três espíritos imundos sair da boca do dragão, da boca da besta e da boca do falso profeta. Esses espíritos eram semelhantes a rãs, referindo-se a seu caráter repugnante, asqueroso e abominável. Isso significa que os poderes desse mundo e a falsa religião agem sob as ideias e a inspiração do maligno. 

São planos, projetos, métodos e empreendimentos postos em ação contra a Igreja.
É claro que esse tipo de situação acontece em diferentes momentos da história, mas aqui há uma referência ainda mais profunda e específica. A sexta taça descreve o momento final de perseguição do dragão e seus agentes contra a Igreja de Cristo. É o momento da batalha final, da grande tribulação, dos dias que se não fossem abreviados a Igreja não suportaria (Mc 13:20).
Esse é o momento em que Cristo aparecerá, como um ladrão de noite, para livrar o Seu povo (Ap 16:15) e destruir o Anticristo com o sopro de Sua boca (2Ts 2:1-12)

Sétima taça (Apocalipse 16:17-21)

A sétima taça sucede naturalmente a sexta. Se a sexta taça refere-se, principalmente, a segunda vinda de Cristo, a sétima taça é a descrição detalhada da cena do juízo. É o momento de maior terror da História da humanidade. É o momento do juízo final.
João ouviu uma voz saindo do santuário dizendo: “Feito está!” Essa era a voz do próprio Deus anunciando que chegou o momento da exposição final e completa de Sua ira. 
O mundo então recebe a taça final do vinho do furor de sua cólera (Ap 14:10).
João então descreve a destruição do mundo, a grande Babilônia é despedaçada, o império do Anticristo é destruído, todas as cidades e nações são arruinadas, todas as ilhas fogem, os montes não são encontrados e pedras desabam do céu.
Tudo isso representa o terror do dia do juízo de Deus para o iníquo. 
A sétima taça é a conexão onde finda-se o tempo e a História e inicia-se a eternidade, onde extinguem-se os céus e a terra, e surgem novos céus e nova terra (2Pe 3:10-13).


Fonte : Estilo Adoração 
www.estiloadoracao.com




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