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TRABALHANDO ENQUANTO JESUS NÃO VOLTA











Todo cristão verdadeiro aguarda ansiosamente a volta de Jesus. Esse período de espera é também um período de muito trabalho. O crente deve estar esperando, mas trabalhando no reino de Deus.
Diversas passagens bíblicas enfatizam que a vida cristã não é uma vida de ociosidade, mas de ocupação. O Senhor Jesus Cristo falou muito sobre isso. Uma das parábolas de Jesus que trata sobre essa questão é a Parábola dos Talentos (Mateus 25:14-30).
Nessa parábola Jesus fala acerca de um homem rico que antes de viajar confiou seus bens aos seus servos. Ele chamou três de seus servos e entregou a cada um deles uma quantidade de talentos conforme a sua capacidade. O primeiro servo recebeu cinco talentos, o outro, dois, e o último, um. Acredita-se que um talento equivalia a seis mil salários pagos pela diária de um trabalhador comum na época. Isso significa que um único talento já era um bem valiosíssimo.
Os dois primeiros servos trabalharam na negociação dos bens que receberam de modo que conseguiram multiplicá-los. O último servo, porém, pegou a quantia que recebeu e enterrou na terra.
Quando o homem rico retornou, ele chamou os servos para acertas contas. Os dois primeiros foram muito elogiados pelo modo diligente e responsável com que trataram os bens do patrão. Inclusive, eles foram convidados a participar da festa daquele senhor. Já o último servo foi severamente repreendido e punido pela forma infiel e inconsequente que ele tratou o bem que recebeu. Ao invés de participar da alegria de seu senhor, ele foi lançado num lugar de trevas.


Esperando a volta do Senhor


Nitidamente com essa narrativa o Senhor Jesus ensina sobre como seus seguidores devem esperar a sua volta. Jesus contou essa parábola como parte final de seu sermão profético na semana da crucificação. Nesse sermão Jesus falou aos seus discípulos o que haveria de suceder dali em diante, até o fim dos tempos.
Portanto, todo o contexto aponta para o clímax que se dará no glorioso dia de seu retorno. Mas Jesus também disse que ninguém sabe quando esse dia chegará. Esse momento já está decretado, mas pertence somente a Deus. Enquanto isso cabe aos seguidores de Cristo aguardar como servos bons e fieis o retorno do seu Senhor.
Sobre o modo com que seus seguidores devem esperá-lo, nesse mesmo contexto Jesus explica que essa espera deve ser caracterizada pela vigilância e prudência, pela devoção e dedicação, pela perseverança e diligência e pelo trabalho constante em sua obra.


Trabalhando no reino de Deus


No reino de Deus certamente não há lugar para ociosidade. O próprio Jesus declara: 

“Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também” 

(João 5:17).



 Deus confia aos seus servos dons e oportunidades para que eles possam trabalhar em seu reino. Além disso, Ele não sobrecarrega ninguém, mas distribui recursos e responsabilidades de acordo com as características individuais de cada um.
Isso significa que os verdadeiros seguidores de Cristo que estão esperando, mas trabalhando no reino de Deus, são servos fieis que demonstram seu comprometimento com a obra do Senhor na forma com que administram os dons e as responsabilidades que receberam.
apóstolo Pedro diz que os crentes devem servir uns aos outros, conforme o dom que cada um recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus (1 Pedro 4:10). Os servos fieis sempre serão frutíferos, ainda que em diferentes graus. Mas independentemente da quantidade de talentos que cada servo fiel recebeu, o escritor de Hebreus diz que Deus jamais se esquecerá do trabalho de cada um deles (Hebreus 6:10).
Por isso o apóstolo Paulo escreve: 


“Portanto, meus amados irmãos, mantenham-se firmes, e que nada os abale. Sejam sempre dedicados à obra do Senhor, pois vocês sabem que, no Senhor, o trabalho de vocês não será inútil” 

(1 Coríntios 15:58).


Mas os servos maus são irresponsáveis e infrutíferos. Na verdade eles agem contra o reino de Deus ao esconderem recursos que deveriam estar sendo aplicados em seu avanço e expansão. Por esse motivo o que aguarda esses servos maus é uma terrível expectativa de juízo.
Eles não conhecem verdadeiramente o Senhor; na verdade eles enxergam o Senhor como alguém injusto que quer colher onde não plantou e juntar onde não espalhou (Mateus 25:24). Eles não se alegram com o retorno iminente do Senhor, antes possuem pavor desse dia, pois sabem que nesse momento eles serão desmascarados e destruídos.




Fonte: Estudos bíblicos 


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A TENTAÇÃO






Tentação basicamente é uma instigação ao pecado. Uma pessoa que está sob tentação, literalmente ela está sendo motivada e induzida a transgredir a Lei de Deus e fazer aquilo que é moralmente incorreto e contrário à vontade do Senhor.
Mas o verbo “tentar” traduz na Bíblia alguns termos hebraicos e gregos que não necessariamente possuem esse sentido mau. Em muitas passagens bíblicas esses termos simplesmente indicam um tipo de teste a fim de provar algo ou alguém.
Há ainda aquele tipo de tentação que significa um ataque de uma pessoa contra outra com o objetivo de identificar e expor seus pontos fracos na tentativa de usá-los contra a própria pessoa que foi testada. É nesse sentido que frequentemente os inimigos do Senhor Jesus o tentavam na esperança de barrar seu ministério (cf. Mateus 16:1).
Então o correto é saber que o contexto irá determinar qual o melhor significado da palavra tentação e suas expressões derivadas. Contudo, sem dúvida o sentido predominante no pensamento cristão quando se fala em tentação diz respeito a algo muito ruim e relacionado ao pecado. Nesse sentido, Satanás e a própria natureza humana caída são apontados como os agentes da tentação.

A origem da tentação


Considerando o significado de tentação em seu mau sentido, a Bíblia é clara ao afirmar que as tentações jamais provêm de Deus. Isso porque esse tipo de tentação é completamente contrário à natureza e os atributos de Deus.
Tiago escreve que quando alguém for tentado, nunca deverá 
dizer: “De 
Deus sou tentado”. O escritor bíblico explica que Deus não pode ser tentado pelo mal, e a ninguém tenta (Tiago 1:13).
Por outro lado, o Diabo aparece na Bíblia como o principal instigador da tentação. Ele exerce grande pressão para que os homens se envolvam cada vez mais no pecado. Por isso o apóstolo Paulo chama Satanás de “o tentador” que instiga até mesmo os cristãos ao erro (1 Coríntios 7:5; 1 Tessalonicenses 3:5).
Satanás é um promotor da tentação que jamais deve ser subestimado. Ao empreender uma tentação contra alguém, ele usa de astúcia, inteligência e estratégia. Em sua perversidade, ele é capaz de utilizar até mesmo a Palavra de Deus de forma distorcida para sustentar sua tentação. Foi assim que Ele tentou o primeiro casal no Jardim do Éden (Gênesis 3; Apocalipse 12:9; 20:2); e depois tentou Jesus no deserto (Mateus 4:3).
A Bíblia também coloca a natureza pecaminosa do homem como uma fonte da tentação. Isso significa que a tentação para ceder ao pecado muitas vezes tem origem nos pensamentos malignos e na concupiscência do homem (Tiago 1:13). Outras pessoas também podem servir como agentes da tentação. Isso ocorre quando alguém induz o outro a pecar.

Diferença entre tentação e o pecado

Também é preciso saber que ser tentado não é pecado; pecado é ceder à tentação. Portanto, existe uma grande diferença entre tentação e pecado. Algumas pessoas confundem essas duas coisas. Tem gente que pensa que o fato de alguém estar sendo tentado isso já caracteriza pecado, mas isso está errado.
Enquanto uma pessoa está resistindo à tentação, ainda não houve pecado, ou seja, a tentação não foi abraçada e o pecado não foi consumado. Todavia, é verdade que nesse estágio de resistência da tentação ocorre um grande conflito que faz parte do processo de santificação.
Mas mesmo quando, porventura, um cristão cede à determinada tentação e comete pecado, ele ainda conta com a promessa do perdão restaurador que flui da misericordiosa graça redentora de Deus (1 João 2:1). Porém, ceder à tentação é um acidente de percurso na vida do verdadeiro cristão, e não algo que o caracteriza (1 João 1:10; 3:9).

Resistindo à tentação

Ceder à tentação é algo muito ruim e perigoso; inclusive, pode demonstrar que a profissão de fé de alguém não é sincera. Jesus falou exatamente sobre isso na Parábola do Semeador (cf. Lucas 8:13,14). Então isso significa que o cristão deve resistir às tentações que lhe sobrevém.
Mas é verdade que resistir à tentação não é algo fácil. Essa dificuldade acontece porque o coração do homem é corrompido pelo pecado; sua natureza é pecaminosa e inclinada ao mal. Então o homem possui uma tendência natural em cair em tentação. Isso explica porque o cristão depende tanto do auxílio divino para poder resistir à tentação.

O cristão só pode resistir à tentação por causa de sua união com Cristo. O escritor de Hebreus diz que Cristo passou por todo tipo de tentação, porém, nunca pecou. Por esse motivo Ele é capaz de socorrer aqueles que também estão sendo tentados (Hebreus 2:18; 4:15).
Aquele que foi redimido por Cristo está liberto da culpa e do poder do pecado. O cristão genuíno não está mais sobre o domínio das trevas, mas pertence ao reino e à família de Deus (cf. Colossenses 1:12-14). Pela obra do Espírito Santo em sua vida, o cristão dispõe dos recursos necessários para resistir ao mal. Então ele busca a Deus sempre, medita nas Escrituras e preocupa-se em fugir do mal.
Por mais que as tentações sejam grandes, o crente deve estar confortado de que nenhuma delas está além do controle de Deus. As tentações jamais superarão os limites permitidos por Deus (cf. Jó 1:8-12; 2:3-6; 1 Coríntios 10:13). Por isso os crentes verdadeiramente podem orar ao Pai pedindo: 

“Não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do mal” 

(Mateus 6:13).



Fonte: Estudos bíblicos






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A PARÁBOLA DOS DOIS SERVOS














parábola de Jesus registrada nos Evangelhos de Mateus e Lucas (Mateus 24:45-51; Lucas 12:42-46). A Parábola dos Dois Servos também é conhecida como a Parábola do Servo Bom e o Servo Mau.

Na parábola Jesus diz que o servo bom e fiel é aquele a quem o seu senhor encarrega dos bens de sua casa para dar aos seus outros servos alimento no tempo devido; e voltando o senhor, encontra esse servo cumprindo diligentemente sua ordem. Por causa de sua fidelidade, Jesus diz que certamente o senhor daquele servo haverá de encarregá-lo de todos os seus bens.
Mas se aquele servo for mau e pensar que o seu senhor tarde virá; e começar a espancar os seus conservos, e a comer, e a beber com os bêbados; então virá o senhor daquele servo num dia em que ele não espera e numa hora que ele não sabe. Assim, o senhor do servo mau irá separá-lo de sua casa, e destinará sua parte com os hipócritas. O servo mau será expulso a um lugar onde haverá pranto e ranger de dentes.



Contexto da Parábola dos Dois Servos


Provavelmente Jesus contou a Parábola dos Dois Servos em duas ocasiões diferentes de seu ministério. Essa possibilidade é indicada pelos pequenos detalhes que diferenciam os registros de Mateus e Lucas; embora esses registros sejam certamente paralelos.
No Evangelho de Mateus, Jesus contou essa parábola quando estava exortando os seus discípulos acerca dos acontecimentos que se sucederiam até o fim dos tempos. No Evangelho de Lucas essa parábola também aparece num contexto em que Jesus ensina sobre a vigilância e a prudência diante da realidade de seu retorno no fim dos tempos.


Explicação da Parábola dos Dois Servos


A Parábola dos Dois Servos é uma história ilustrativa. Nela Jesus Cristo aplica uma cena muito comum que persiste até hoje. Provavelmente Ele tinha em mente um homem rico que estava prestes a viajar. Antes de partir, porém, o homem rico colocou seu empregado de maior confiança como responsável por todos os demais empregados.
Esse empregado que foi colocado como administrador da casa, deveria não apenas supervisionar o trabalho dos demais, mas também garantir que nada lhes faltasse. O servo que se atenta à tarefa delegada por seu senhor e a cumpre diligentemente, é um servo bom e fiel. Mas o servo que age com descaso e inconsequência diante da responsabilidade que recebeu, é um servo mau e infiel.


A narrativa da Parábola dos Dois Servos registrada em Lucas possui uma conclusão adicional que não aparece no texto de Mateus. Nessa conclusão Jesus diz: “E o servo que soube a vontade do seu senhor e não se aprontou, nem fez conforme a sua vontade, será castigado com muitos açoites. Mas o que a não soube e fez coisas dignas de açoites com poucos açoites será castigado. E a qualquer que muito for dado, muito se lhe pedirá, e ao que muito se lhe confiou, muito mais se lhe pedirá” (Lucas 12:47,48).
O significado da Parábola dos Dois Servos
O significado da Parábola dos Dois Servos fala sobre vigilância e comprometimento. O patrão que antes de viajar delega responsabilidade ao seu servo representa Jesus. Nosso Senhor espera encontrar na ocasião de seu retorno, servos bons que cuidaram da responsabilidade que lhes fora dada com diligência.


Os servos bons representam os verdadeiros cristãos que cuidam de administrar com zelo e a favor dos outros os tesouros espirituais que Deus lhes confiou. Os servos bons fazem a vontade do Senhor e cuidam daqueles que se acham necessitados, tanto espiritualmente quanto materialmente.
Os servos bons, que são os crentes genuínos, aguardam a volta de Cristo com comprometimento e fidelidade. Tal como o senhor da parábola, quando Jesus voltar Ele colocará todos os seus servos fieis num grau eterno de glória e honra.
Já os servos maus representam pessoas iníquas e hipócritas que serão severamente castigadas no dia do juízo. Essas pessoas se mostram despreocupadas com as coisas de Deus. Ao invés de cuidarem dos necessitados, os servos maus fazem crueldades contra eles. Os servos maus não agem com prudência, ao contrário, se comportam de forma leviana e inconsequente. Por isso eles serão lançados num lugar de eterna desgraça e desesperança.


A conclusão adicional da Parábola dos Dois Servos no Evangelho de Lucas ainda ensina que a revelação de Deus ao mundo torna todas as pessoas indesculpáveis; mesmo que em diferentes graus. Então nenhum servo mau poderá se justificar apelando para uma suposta ignorância;  isso porque a ignorância nunca é absoluta (Romanos 1:20,21; 2:14-16).
W. Hendriksen resume o significado da Parábola dos Dois Servos de uma forma muito interessante. Ele diz que a mensagem desta parábola nos ensina a permanecer ativamente leais ao Senhor; desempenhando de forma prudente e alegre a tarefa designada por Ele, no interesse daqueles que lhe são preciosos.


Fonte : estudos bíblicos 












@Lucianol.10



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CONHEÇA A VERDADE E A VERDADE TE LIBERTARÁ





A declaração “e conhecereis a verdade e a verdade vos libertará” significa que somente a verdade de Cristo liberta o pecador. A salvação do homem só é possível através de um relacionamento genuíno com Jesus Cristo que expressa um compromisso sincero com a verdade que Ele revelou.

Foi o próprio Jesus quem declarou: “e conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”. Isso aconteceu durante um discurso perante os judeus no templo. Nesse discurso Jesus defendeu a sua missão e a autoridade que recebeu do Pai 

                   (João 8:12-59).

apóstolo João registrou esse discurso de tal forma que claramente podemos perceber o estado de escravidão espiritual em que se encontravam as pessoas que ouviam as palavras de Jesus. Provavelmente a multidão que ouvia Jesus era composta de pessoas de diferentes classes; entre elas: lideres religiosos, fariseus, cidadãos de Jerusalém e alguns peregrinos. Certamente algumas dessas pessoas pertenciam ao Sinédrio.
Num certo momento aquelas pessoas até se mostraram entusiasmadas com Jesus. Algumas delas até arriscaram dizer que acreditavam nele (João 8:30). Então foi nesse ponto que Jesus disse: 

“Se vós permanecerdes na minha palavra, sois verdadeiramente meus discípulos; e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará” 

               (João 8:32,33).

Porém, na sequência do discurso percebemos que a reação daquelas pessoas não passava de uma profissão de fé vazia e superficial. Tão logo elas começaram a insultar Jesus e depois até queriam apedrejá-lo (João 8:48-59).

E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará


Quando os judeus ouviram a sentença “e conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”, imediatamente eles replicaram dizendo:

 “Somos descendência de Abraão e jamais fomos escravos de alguém; como dizes tu: Sereis livres?”

                   (João 8:33).

Ao dizerem “jamais fomos escravos” obviamente os judeus não estavam se referindo à história política e social do povo de Israel. A Bíblia mostra que os israelitas foram escravos no Egito e depois foram também subjugados por diferentes nações. Então essa declaração certamente se referia à sua situação religiosa.
Eles se vangloriavam por ser descendentes de Abraão; eles acreditavam que essa linhagem tornava-os livres e participantes perpétuos do pacto de graça que Deus havia feito com o patriarca (Gênesis 17:7).
Por esse motivo eles ficaram tão ofendidos e indignados quando ouviram as seguintes palavras:

 “e conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”. 

Eles ficaram irritados porque tinham entendido que Jesus estava dizendo que espiritualmente eles não eram pessoas livres.
De fato aquelas pessoas estavam muito distantes da condição apresentada por Jesus: 

“Se vós permanecerdes na minha palavra, sois verdadeiramente meus discípulos”. 

Olhar para Cristo como o Senhor de suas vidas a ponto de obedecê-lo incondicionalmente era uma ofensa para aquelas pessoas. Elas estavam diante da revelação especial de Deus, mas não conheciam a verdade.

A verdade que liberta


Somente pela pessoa e obra de Cristo alguém pode ser conduzido a um conhecimento genuíno da verdade. O próprio Jesus diz: Eu sou o caminho a verdade e a vida (João 14:6). Somente Ele é a revelação do Pai que expressa a verdade que liberta. Por isso Ele também diz: 

“Eu para isso nasci, e para isso vim ao mundo, a fim de dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade ouve a minha voz” 

(João 18:37).

A declaração “e conhecereis a verdade e a verdade vos libertará” indica que uma pessoa só é verdadeiramente livre quando o Evangelho de Cristo domina sua vida por completo. Essa pessoa de fato conhece a verdade de forma experiencial, pois vive a liberdade provida pela obra redentora do Salvador; essa pessoa já não está mais sob a culpa e o domínio do pecado.



Fonte : estudos bíblicos







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O SALÁRIO DO PECADO É A MORTE










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A Bíblia diz que o salário do pecado é a morte. Apesar de esse conceito ser amplamente mencionado nas Escrituras, essa frase está registrada exatamente desta forma em Romanos 6:23. Nesse versículo o apóstolo Paulo estabelece um contraste direto entre o salário do pecado e o dom gratuito de Deus.
Muitas pessoas possuem dúvidas sobre o significado correto da frase “o salário do pecado é a morte”. Alguns não sabem o que seria essa morte mencionada pelo apóstolo como sendo o salário recebido pelo pecado. Vejamos a seguir.


O que significa “o salário do pecado é a morte”?



Para entendermos o que significa a frase “o salário do pecado é a morte”, vamos separá-la em suas partes. Primeiro vamos tratar do significado da expressão “salário do pecado”. Depois, vamos entender no que consiste tal salário, ou seja, a natureza da morte que aparece como o pagamento dessa sentença.
A frase “o salário do pecado” significa literalmente o salário pago pelo pecado. Mas para entendê-la corretamente, é preciso considerar o contexto em que ela é citada. Ao lermos o capítulo 6 da Epístola aos Romanos, percebemos que Paulo faz uma pergunta central aos seus leitores. Essa pergunta seria algo como: Quem é o seu Senhor? Deus ou o Pecado? (Romanos 6:15-23).
Esse capítulo se divide em duas partes. Entre os versículos 1 e 14, o apóstolo enfatiza que seria impossível que um verdadeiro salvo continuasse a viver na prática do pecado. O redimido está morto para o pecado e vivo para Deus.
Entre os versículos 15 e 23, o apóstolo trata minuciosamente das implicações em servir a Deus ou ao pecado. Nesse caso, ele personifica o pecado e o apresenta como um senhor. Isso fica evidente nos versículos 15 e 16 quando ele escreve:

 “Vocês são escravos daquele a quem obedecem; quer do pecado, que conduz à morte, ou da obediência que conduz à justiça”


Com isso, o apóstolo está dizendo simplesmente que só existem dois grupos de pessoas: os que servem a Deus e os que servem ao pecado. Essa é uma verdade que muitos ignoram na atualidade. Não existe meio termo. Não existe um terceiro grupo. Não existe outra possibilidade! O homem gosta de ter o poder e a sensação de liberdade nas mãos, mas ninguém é realmente livre no sentido de ser independente. Todos necessariamente tem um Senhor, seja Ele Deus ou seja ele o pecado.
Dessa forma, no presente contexto, a frase “o salário do pecado é a morte” significa que o pecado é um tipo de senhor que retribui aos seus escravos a morte como salário.


O termo grego original utilizado nesse versículo e traduzido como “salário” é opsonia. Esse termo geralmente se refere à ração ou ao pagamento dado a um soldado. No entanto, em alguns casos específicos esse termo também pode indicar a mesada paga aos escravos.
Muito já se foi debatido se o apóstolo utilizou esse termo no sentido militar ou não. De certa forma o contexto pode favorecer ambas as interpretações. Seja como for, qualquer um dos sentidos não altera o conceito principal da frase, a saber, a personificação do pecado como um senhor que paga aos seus servos o salário merecido, isto é, a morte.
O entendimento correto acerca do pecado personificado na figura de um general que governa sobre seus soldados; ou mesmo de um senhor que domina sobre seus escravos, é muito importante. Muita gente entende que quando o apóstolo escreve dizendo que o salário do pecado é a morte, isso significaria simplesmente que quem pratica o pecado recebe como retribuição merecida a morte. É claro que esse entendimento não está errado. Inclusive, ele faz parte do ensino que Paulo tem em vista nessa seção da Carta aos Romanos.
Todavia, a forma com que o apóstolo construiu o texto expressa algo muito mais profundo. Ele transmite simplesmente uma ideia de praticar o pecado, mas de pertencer ao pecado. Com isso, Paulo destrói qualquer tipo de conceito de liberdade, enfatizando que o homem por natureza é escravo do pecado. Ele diz que basicamente que o homem é alguém que não tem a menor condição de se auto-libertar.
Algumas pessoas pregam o falso ensino de que sozinho o homem pode fazer o que tem que ser feito. Ele pode concertar o que precisa ser concertado. Ele pode tomar a decisão correta, e ser senhor sobre seu próprio pecado. Porém, o que Paulo ensina é exatamente o contrário. O pecado é o senhor e o homem é o escravo!
A única forma de o homem ser liberto dessa escravidão e ficar livre do salário merecido que é a morte, é sendo escravo de Deus. Como já foi dito, o homem necessariamente terá um Senhor. Se não for Deus, então inevitavelmente será o pecado.


Que tipo de morte é o salário do pecado?


Depois que entendemos o que significa a expressão “salário do pecado”, vamos agora entender qual é esse salário, isto é, de que tipo de morte o apóstolo está falando. Na verdade ele não detalha explicitamente a natureza dessa morte. Mas o contexto aponta naturalmente que a morte que aparece como sendo o salário do pecado, abrange seu conceito total. Isso significa que o salário do pecado é a morte, e essa morte inclui a morte física, espiritual e eterna.
Para entendermos isto, basta recorrermos ao alerta de Deus dado a Adão. Com relação à árvore do conhecimento, o Senhor disse: 

“No dia em que dela comeres, certamente morrerás” 

(Gênesis 2:17).


 Essa afirmação compreende não apenas a morte física, num sentido primário, mas principalmente a morte espiritual.
Essa morte espiritual é basicamente a perda da comunhão com Deus e a destruição, inclusive, da relação do homem consigo mesmo. Após a Queda, vemos que Adão e Eva foram separados de Deus, e também deformaram a relação entre si (Gênesis 3:7-13).
É exatamente isso que o pecado faz. Longe de Deus, sem ter paz com Ele, como o homem poderá alcançar a verdadeira paz consigo mesmo e com o próximo?
Obviamente depois de pecar, o homem também ficou sujeito à morte física. Mais tarde, a própria Bíblia revela que para muitos a morte física é terrível. Ela coloca o pecador diante do juízo de Deus e da inevitável condenação à morte eterna, chamada no livro do Apocalipse de “a segunda morte” (Apocalipse 20:11-14; cf. Daniel 12:2; Mateus 7:22; João 5:28,29; Atos 17:31; Romanos 2:5; Hebreus 9:28; 2 Pedro 3:7; Judas 14).
Essa morte não é um estado eterno de inexistência. Ao contrário disso, ela é um estado de separação eterna da presença amorosa de Deus (Mateus 3:12; 18:8; Marcos 9:43; Lucas 3:17; Judas 6,7; Apocalipse 14:9-11; 19:3; 20:10; cf. Daniel 12:2).
Por outro lado, a Bíblia também revela que para outros a morte física é uma benção indireta. Isto porque ela representa o fim do sofrimento da vida terrena e a união eterna do homem com Deus. É por isso que o apóstolo Paulo concluiu que morrer para ele era ganho, pois significava estar com Cristo, o que é muito melhor (Filipenses 1:21-23).


O salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna



A conclusão do apóstolo sobre esse ensino é brilhante. Ele ofereceu um contraste chocante entre “salário” e “dom gratuito”. Já vimos que quando ele fala sobre a retribuição paga pelo pecado, o termo grego traduzido como salário significa basicamente o pagamento merecido pelo trabalho feito. Porém, quando ele fala sobre a retribuição dada por Deus, ele usa o termo grego charisma. Esse termo significa uma dádiva, isto é, um favor que alguém recebe sem qualquer mérito próprio.
O apóstolo apresentou os dois lados de uma forma muito clara. Quando o pecado é o senhor, o homem recebe um salário; aquilo que ele merece, isto é, a morte. Quando Deus é o Senhor, o homem recebe uma dádiva, aquilo que ele não merece, isto é, a vida eterna em Cristo Jesus.
Esse ensino esmaga qualquer tipo de senso de autogratificação que possamos ter. Se acharmos que merecemos algo e que devemos ser recompensados por isso, saibamos então que tal recompensa é a morte, pois ela é tudo o que merecemos. Mas se olharmos para nossa própria vida e percebermos o quão miseráveis somos, entenderemos então que tudo é pelos méritos de Cristo. É por sua morte expiatória no Calvário que não recebemos nosso salário, mas o dom gratuito de Deus.
A liberdade que o homem encontra no pecado é a escravidão, mas a escravidão que o homem encontra em Deus é a verdadeira liberdade (Romanos 6:20-22). Servindo ao pecado, o homem recebe o que é justo, e seu salário é a morte. Servindo a Deus, se refugiando n’Ele através de Cristo, o homem não recebe o que lhe é justo, mas recebe aquilo que de nenhuma outra forma teria direito: a vida eterna!


“O salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor”. Diante disso, realmente a pergunta inevitável é: Quem é o seu Senhor?






Fonte: estudos bíblicos 



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