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ALMAS PURAS: UMA PORCENTAGEM MÍNIMA



Jesus disse que devemos ser como  crianças
, com um olhar de pureza e uma alma pura, mas a questão...  é  que ser uma alma pura e repleta de luz e permanecer como tal é quase  "impossível" já que vivemos em um mundo impuro, vivenciando situações  que nos pode nos encaminhar na direção das  tentações, mas  graças a forte presença do Espírito santo que fortalece aqueles que o buscam e redireciona os que estão nas trevas para o santo caminho, podemos ter a esperança da santidade e ter uma alma pura que poderá viver de acordo com Deus. 

Existe no mundo milhares de pessoas de coração bom, mas não puro, pois por mais boas que sejam para os outros para Deus continuam sendo más e perversas, pois as mesmas não aceitam jesus como salvador pessoal de suas vidas, e portanto suas boas ações não podem encobrir os seus pecados. Ser uma alma pura é um desafio para muitos cristãos e até mesmo para outras religiões, inconscientemente muitos religiosos buscam de uma maneira fanática, mas errônea a pureza da alma,e como "cavalos cegos" vivem de doutrinas teóricas e quando não estão em público se revelam verdadeiros lobos, mostrando apenas um rito religioso, e lonje da pureza. Uma alma pura é aquela que prática e obedece  permanecendo com um coração limpo, somente os que tem e lutam para permanecer são os que entrarão no Reino dos céus, você acha, que um bêbado, uma prostituta, ladrão, curtidor, e tantas pessoas que vivendo da forma como vivem reinarão no reino dos céus ? Sem serem regeneradas pelo sangue sagrado de Jesus? (Isso sim é impossível), essas almas só serão puras através do arrependimento e uma entrega genuína. Ser puro não é aparentar uma religiosidade "perfeita" ou ter um bom discurso, ser puro de alma é seguir os mandamentos e coloca-los em prática.
Portanto no (mundo), e quando digo "mundo" são as pessoas que seguem o sistema de satanás, um número grande, mas pequeno aos olhos de Deus já que ele tem o poder de purifica-las, almas que futuramente serão purificadas pelo sangue de Jesus, que sacrificarao suas vontades e seus desejos carnais por amor a ele. 


Para ser e permanecer puro ou pura é uma guerra constante contra você mesmo, contra o mundo e contra o diabo, portanto; é pura ilusão achar que seguir jesus é caminhar pelo caminho "lite", o dito: caminho da facilidade e do conforto, onde as pessoas ficam a vontade para "fazerem tudo oque querem" fazendo com que a idéia de ser alma pura seja afastada de imediato. 
Somos todos pecadores isso é óbvio, mas precisamos firmar a idéia de sermos justos e almas redimidas e com a certeza da salvação após a morte, caso você não tenha essa certeza, então; há algo errado, pois não pode haver dúvidas.


Jesus Cristo, anjos, arcanjos e entre outros seres celestes que não conhecemos, residentes de um vasto universo celestial que até hoje desconhecemos (fisicamente) seres puros que nunca se contaminaram com o pecado são exemplos que devemos tentar seguir mesmo sob maldição, me lembro que muito tempo atrás "quando eu não estava muito bem" um dirigente de uma determinada igreja me disse que se eu não nascesse de novo sempre seria o mesmo e nunca me libertaria da velha criatura, ele estava certo, até hoje não é fácil lutar e permanecer, pois o caminho para ser puro é apertado e creio que até mesmo ele e os demais dirigentes passam pelo "deserto" batalhando o bom combate, branqueando suas vestes para a volta do "noivo". Eles sabem que são imperfeitos e que precisam renovar a salvação, no meu caso luto todos os dias para permanecer firme com jesus e espero que você leitor esteja ciente de quê a sua dependência de Deus deva permanecer até o fim de seus dias, lute não desista !

Enquanto isso no paraíso o qual Deus têm prometido aos vencedores, será um reino onde o pecado não terá espaço, onde a verdadeira santidade reinará com grande júbilo, anjos e todos aqueles que preservaram suas vestes, os ditos: Santos da grande tribulação aqueles que no futuro ficarão para trás (pois antes aparentavam um falso cristianismo) e após o arrebatamento enfrentarão o Anticristo, resultando em martírio, por não negarem a fé em jesus, e sofrerão perseguição tamanha que até os soldados da besta duvidara de quê lado estão. Os mártires serão automaticamente branqueados com às vestiduras brancas 
(que significa pureza) que serão mortos mas "vivos" para algo maior. Se os seres celestiais são puros, imagine meu amigo e amiga como deve ser a convivência no reino celestial, veja o que está escrito no livro das revelações :

E mostrou-me o rio puro da água da vida, claro como cristal, que procedia do trono de Deus e do Cordeiro.

No meio da sua praça, e de um e de outro lado do rio, estava a árvore da vida, que produz doze frutos, dando seu fruto de mês em mês; e as folhas da árvore são para a saúde das nações.

E ali nunca mais haverá maldição contra alguém; e nela estará o trono de Deus e do Cordeiro, e os seus servos o servirão.
E verão o seu rosto, e nas suas testas estará o seu nome.

E ali não haverá mais noite, e não necessitarão de lâmpada nem de luz do sol, porque o Senhor Deus os ilumina; e reinarão para todo o sempre.

E disse-me: 

Estas palavras são fiéis e verdadeiras; e o Senhor, o Deus dos santos profetas, enviou o seu anjo, para mostrar aos seus servos as coisas que em breve hão de acontecer.

Eis que presto venho: Bem-aventurado aquele que guarda as palavras da profecia deste livro.

Apocalipse 22:1-7

Medite, ser puro é tão importante do que viver a toa e fazendo oque não agrada a Deus, que concerteza garantirá a sua entrada no Reino de Deus. Não importa o que os outros dizem não dê ouvidos ás críticas, pois a salvação é individual. No entanto a verdadeira pureza vem de um coração novo nascido do espírito, que assim abre a porta para Cristo deixando-o entrar e fazer morada, mas tudo vai depender de você.



Autor: Luciano Silva



O PERIGO DE QUERER BARGANHAR COM DEUS




“Que darei eu ao Senhor por todos os benefícios que me tem feito?”

(Sl 116.12 )

Um dos mais sérios erros dos defensores da “teologia da prosperidade” é orientar seus seguidores a barganharem com Deus, como se uma oferta ou um dízimo fosse o suficiente para que Deus se tornasse nosso devedor. Muitos têm tratado estas e demais contribuições como “investimentos”, como um “toma-lá-dá-cá”, como se Deus se prendesse a gestos feitos pelos homens. Deus tem compromisso com a Sua Palavra, portanto nada disso é previsto nas Escrituras como um laço que obrigue Deus a enriquecer quem quer que seja. Na verdade, nossas contribuições financeiras (sejam elas ofertas ou dízimos) são um reconhecimento de que já fomos abençoados por Deus. Paulo deixa claro que Deus não deve nada a ninguém (cf Rm 11:34-36). A pergunta de Paulo continua válida em nossos dias: “quem deu primeiro a Ele para que depois possa ser retribuído?”. Nós contribuímos financeiramente porque recebemos do Senhor primeiro, e não o contrário. Precisamos entender que ninguém dá a Deus antes, para depois ser retribuído.Muitos, por estarem interessados apenas em milagres, curas e prosperidade material, já não buscam a Deus pelo que Ele é. Na verdade, não querem conhecer a Deus, mas somente barganhar com o Senhor. São condenáveis os “sacrifícios”, os “carnês” e toda e qualquer espécie de contribuição financeira que é dada com o intuito de estabelecer uma barganha com Deus. Certamente, essas pessoas estão incorrendo num grande perigo: a perdição eterna. Deus nos concede suas bênçãos não porque tenhamos algum poder de barganha, mas porque Ele nos ama e quer aprofundar o seu relacionamento conosco.

 A BARGANHA NA BÍBLIA

1. No Antigo Testamento.

 Um exemplo clássico de barganha no Antigo Testamento é o caso de Jacó. Fazer um voto era um meio de barganha, de troca entre os homens e a divindade, um “toma-lá-dá-cá“. Esta era uma demonstração da cultura gentílica. E esta ideia de barganha entre o homem e a divindade está por trás do primeiro voto mencionado na Bíblia, que foi o voto de Jacó, feito quando de sua fuga para Harã: “E Jacó fez um voto, dizendo: Se Deus for comigo, e me guardar nesta viagem que faço, e me der pão para comer e vestes para vestir, e eu em paz tornar à casa de meu pai, o SENHOR será o meu Deus; e esta pedra, que tenho posto por coluna, será Casa de Deus; e, de tudo quanto me deres certamente te darei o dízimo”
(Gn 28:20-22).Vemos neste voto de Jacó a idéia de “barganha” com Deus, algo que jamais se aprovou nas Escrituras, mas que, infelizmente, está por detrás da grande e esmagadora maioria dos votos que se fazem hoje na Igreja.Jacó agiu sob a influência cultural gentílica, não tinha ainda uma experiência com Deus e pensou que o Senhor pudesse ser “comprado” com um voto. Na verdade, Jacó barganhou por menos que o Senhor lhe havia prometido (cf Gn 28:14). Sua fé ainda não era forte o suficiente para levar Deus a sério, de modo que Jacó condicionou o pagamento do dízimo ao cumprimento das promessas do Senhor. Deus, efetivamente, abençoou a Jacó, mas não foi por causa do voto que Jacó lhe fez, e sim, por causa da fidelidade do Senhor às promessas que havia feito a Abraão e a Isaque, promessas que, aliás, haviam sido renovadas, no sonho, pelo próprio Deus a Jacó 
(Gn 28:13-15).O voto, enquanto barganha, enquanto “troca de favores”, é, portanto, algo que se encontra totalmente fora de cogitação no relacionamento entre Deus e os homens, ante a constatação de que Deus é soberano e que ao homem cabe apenas submeter-se a este Deus Todo-Poderoso.

Mas, se o voto não é barganha, o que é então?

O voto é manifestação voluntária, ou seja, a declaração de vontade de alguém que é dirigida a Deus, um Deus que fez o homem com o direito de fazer escolhas e de expressar livremente a sua vontade. Todavia, qualquer ideia de barganha é infrutífera.

Deus, que é único, que é soberano e a quem pertence toda a Terra e tudo que nela há (Sl 24:1;1Co 10:26), não é “comprável” com presentes. Aliás, abomina os que se deixam levar por presentes (2Cr 19:7; Is 45:13). Se Deus é soberano, se tem o controle de todas as coisas, por que haveria de se vender a um ser humano por causa de um “voto”, de uma “promessa”?

 No Novo Testamento

Um exemplo clássico de barganha no Novo Testamento é o caso de Simão, o mago, que ofereceu dinheiro a Pedro e a João em troca da capacidade de se conceder o batismo com o Espírito Santo
 (At 8:18-21).Um dos mais sérios erros dos defensores da “teologia da prosperidade” é orientar seus seguidores a barganharem com Deus, como se uma oferta ou um dízimo fosse o suficiente para que Deus se tornasse nosso devedor. Muitos têm tratado estas e demais contribuições como “investimentos”, como um “toma-lá-dá-cá”, como se Deus se prendesse a gestos feitos pelos homens. Deus tem compromisso com a Sua Palavra, portanto nada disso é previsto nas Escrituras como um laço que obrigue Deus a enriquecer quem quer que seja. Na verdade, nossas contribuições financeiras (sejam elas ofertas ou dízimos) são um reconhecimento de que já fomos abençoados por Deus. Paulo deixa claro que Deus não deve nada a ninguém 
(cf Rm 11:34-36). A pergunta de Paulo continua válida em nossos dias: “quem deu primeiro a Ele para que depois possa ser retribuído?”. Nós contribuímos financeiramente porquê recebemos do Senhor primeiro, e não o contrário. Precisamos entender que ninguém dá a Deus antes, para depois ser retribuído.

a) O teu dinheiro seja contigo para perdição. Nenhum cristão verdadeiro será entregue à perdição (João 3:16).

b) Não tens parte nem sorte neste ministério. Em outras palavras, não fazia parte da comunhão dos santos.

c) O teu coração não é reto diante de Deus. Uma descrição apropriada para uma pessoa que não é salva e que quer barganhar com Deus.

d) Estás em fel de amargura e laço de iniquidade. Palavras como essas não poderiam ser usadas para uma pessoa regenerada.O nome “Simão” deu origem à palavra moderna “simonia“, a tentativa de comercializar coisas sagradas. A “simonia” inclui a venda de todas as formas de comercio relacionadas a questões divinas. Hoje, é aplicada aos mercadores da fé, que oferecem as bênçãos divinas mediante o pagamento de certa quantia em dinheiro. O apóstolo Paulo via, com muita tristeza, o crescimento dessa tendência mercadológica; para combatê-la, usou uma palavra cujo sentido é “falsificar ou mercadejar a Palavra de Deus”. Isso envolve práticas de “simonia” e adulteração da Palavra de Deus; é transformar o cristianismo numa prática comercial, visando apenas interesses pessoais.Atualmente, uma das práticas que caracterizam a “simonia” é a da falaciosa “restituição“. Esta prática ficou popularizada no cântico cujo refrão é “Restitui… eu quero de volta o que é meu”. Esta prática é, também, uma fonte de dinheiro para muitos inescrupulosos que, através de “campanhas de restituição”, têm levado multidões a “exigir de Deus o que foi tomado, o que é meu” e, além de lhes causar a abominação do Senhor, ainda por cima acabam tomando o que havia ficado, por meio de ofertas e “sacrifícios”, habilmente solicitados nestas mesmas campanhas. Irmão e amigos, nós não temos direito a nada! A própria expressão bíblica exarada em Romanos 3:23 já diz tudo: “Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus”Rm 3:23). O salário do pecado é a morte (Rm 6:23). Somos salvos pela graça(Ef 2:8). Tudo que temos é por causa da graça de Deus. Exigir de Deus algo que não merecemos é um acinte ao nome preciso do Senhor.Ainda há aqueles que, induzidos por certos pregadores (pregadores?), que desprezando a soberania divina, passam a determinar seus “direitos” e a decretar suas “posses” como se o Senhor lhes fosse um mero empregado. Isto é falta de reverencia e temor a Deus.Portanto amados irmãos, não podemos compactuar com estas práticas de “restituição” e de tudo o que envolva esta idéia, pois ela é pura e simplesmente manifestação de rebelião contra Deus. Como sabemos, “… a rebelião é como o pecado de feitiçaria (1Sm 15:23). Que Deus nos guarde, pois os feiticeiros e os idólatras ficarão do lado de fora da cidade santa
 (cf. Ap 21:8; 22:15).Ao acharmos que algo é “nosso”, que deve ser devolvido, estamos afirmando uma ilusória independência do homem em relação a Deus, exatamente o que fez o primeiro casal pecar e perder a comunhão com o Senhor. Ao invés de “querer de volta o que é nosso”, devemos ter o mesmo sentimento que houve em Cristo Jesus, que foi expresso pelo apóstolo Paulo numa das suas frases lapidares: “Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou e se entregou a si mesmo por mim” (Gl 2:20).

As Escrituras condenam a barganha. 

Por tudo que vimos nos dois itens anteriores, está claro que as Escrituras condenam a barganha com Deus. A verdadeira prosperidade do povo de Deus como é ensinada na Bíblia não é barganha com Deus, uma troca com Deus, eu dou 10 para receber 20, não. Infelizmente, muitos estão indo atrás de Jesus não porque queiram ter vida eterna, mas apenas para obter estas vantagens, que, a cada dia que passa, o sistema econômico lhes vai negando. Querem não servir a Jesus, mas, sim, se servir de Jesus e é precisamente esta a mensagem antropocêntrica da “teologia da prosperidade”. Estas pessoas, como diz o apóstolo Paulo, são as mais miseráveis criaturas humanas da face da Terra (1Co 15:19), porque, sabendo quem é Jesus e o que veio fazer neste mundo, querem apenas dEle se servir para terem bens e tesouros que nada lhes representará na eternidade. São pessoas que, infelizmente, não seguem a doutrina de Cristo que, tão explicitamente exposta no sermão do monte, nos manda ajuntar tesouros no céu e não na terra, pois onde estiver o nosso tesouro, ali estará o nosso coração (Mt 6:19-21).

PRESSUPOSTOS DA “TEOLOGIA DA BARGANHA”

 A falsa doutrina do direito legal. 

A “teologia da barganha” tem como pressuposto a doutrina do “direito legal” do crente. Esta falsa doutrina tem como mentor Essek William Kenyon. Para ele, Deus ao instituir o homem como seu mordomo, deu “direitos legais” ao homem, que foram, com a queda, transferidos a Satanás que, “legalmente”, hoje domina a terra e a criação terrena. Para ser mais explícito, Kenyon quis dizer que a queda do homem foi um ato legal, isto é, Adão tinha o direito legal de transferir a autoridade e o domínio que Deus tinha posto em suas mãos para as mãos de um outro. Isto dá a Satanás o “direito legal” de ditar regras ao homem e à criação. Isto quer dizer que Satanás faz parte da redenção do ser humano (cic). A redenção seria uma fórmula pela qual Deus toma esses “direitos” de Satanás, livrando o homem do seu domínio. É esta a ideia-mestra de todas as “determinações”, “declarações” e “exigências” que caracterizam os “pregadores do positivismo”.

No entanto, tal pensamento não tem o menor respaldo bíblico. Deus nunca deixou de ser o Ser Soberano, o Ser Supremo. Quando a Bíblia nos diz que o homem foi constituído como ser que dominaria sobre as demais criaturas terrenas 
(cf. Gn 1:26-28), tal deve ser compreendido dentro do princípio de que o homem é “imagem e semelhança de Deus”, ou seja, de que jamais o homem teria “direitos legais” diante de Deus, mas o homem foi feito um “mordomo”, ou seja, um servo que era superior às demais criaturas divinas, mas que não deixava de ser servo, tanto que, ao conscientizar o homem de que ele era “livre”, Deus o fez por meio de uma ordem 
(cf. Gn 2:16,17), deixando bem claro quem era a autoridade, quem mandava e quem deveria obedecer.

A prática do determinismo

Esse é um dos pressupostos usuais da “teologia da barganha”. A falaciosa “doutrina do determinismo” insinua, dentre outras aberrações “teológicas”, que não é mais preciso orar, e sim apenas “determinar”.
Para os seguidores desta prática vergonhosa não se deve orar a Deus rogando a Ele que faça “segundo a sua vontade”, e sim impor a nossa vontade a Deus. Isso vai de encontro o que a Bíblia Sagrada nos ensina: “Esta é a confiança que temos nele: que, se pedirmos alguma coisa, SEGUNDO A SUA VONTADE, ele nos ouve“(1João 5:14).
Hoje temos visto falsos mestres ensinando que a oração da fé precisa determinar para Deus o que queremos. Este falso ensino proclama que oração é a vontade do homem prevalecendo no céu em vez da vontade de Deus prevalecendo na terra.

Analise a estrutura da oração-modelo que o Senhor deixou -- o “Pai Nosso“(Mt 6:9-13). Ela nos revela que não há lugar para o “EU” e nem para o determinismo arrogante. Senão vejamos: “Pai nosso, que estás no Céu” -- nossa posição: filhos de Deus; “Santificado seja o teu nome” -- nossa posição: adoradores; “Venha o teu Reino” -- nossa posição: súditos; “Seja feita a tua vontade, tanto na terra como no Céu” -- nossa posição: servos; “O pão nosso de cada dia dá-nos hoje” -- nossa posição: dependentes; “Perdoa-nos as nossas dívidas” -- nossa posição: pecadores; “E não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do mal” -- nossa posição: fracos espiritualmente. Portanto, submissão à vontade de Deus, e não imposição da nossa vontade a Deus, é o alicerce da nossa confiança na oração. Aliás, devemos temer orar por qualquer coisa que não esteja de acordo com a vontade de Deus.

Devemos estar cientes que Deus é soberano sobre tudo e sobre todos: “Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos, os meus caminhos”
(Is 55:8). “O Senhor estabeleceu o seu trono nos céus, e o seu reino domina sobre tudo. Bendizei ao Senhor, vós anjos seus, poderosos em força, que cumpris as suas ordens, obedecendo à voz da sua palavra! Bendizei ao Senhor, vós todos os seus exércitos, vós ministros seus, que executais a sua vontade. Bendizei ao Senhor, vós todas as suas obras, em todos os lugares do seu domínio! Bendizei, ó minha alma ao Senhor!” (Salmo 103:19-22). “E todos os moradores da terra são reputados em nada; e segundo a sua vontade ele opera no exército do céu e entre os moradores da terra; não há quem lhe possa deter a mão, nem lhe dizer: Que fazes?” (Dn 4:35).

Em fim, prosperidade segundo a Bíblia não é determinismo, e sim benção de Deus. Porque sem a benção de Deus não há o que se falar em prosperidade. Sabe por quê? “Porque a benção do Senhor é que enriquece, e ele não acrescenta dores” 
(Pv 10:22). A prosperidade verdadeira consiste na bênção do Senhor. Quer sejamos pobres, ou ricos, a presença e a graça do Senhor são o nosso maior tesouro.

O PERIGO DE BARGANHAR COM DEUS

 O perigo de se ter um Deus imanente, mas não transcendente

Deus é transcendente e imanente. Ou seja, a despeito de habitar nas alturas mais insondáveis, e apesar de infinito e imenso, não permanece alheio às suas criaturas. Assim, ao longo dos séculos, o Eterno vem se comunicando com o homem, direta ou indiretamente. Ele tem prazer de ser assim com o ser humano; é tanto que, após o pecado do homem, Ele proveu o Cordeiro imaculado, Jesus Cristo, para através de sua morte vicária resgatar o ser humano ao estado original da criação.
Embora Deus tenha o prazer de atender ao ser humano em suas necessidades, não podemos nos esquecer que Ele é soberano e está acima de toda criação. Deus é superior ao homem e, portanto, o homem não pode querer esquadrinhar os Seus pensamentos ou entender os Seus propósitos, a não ser pela própria revelação divina.

Conquanto a natureza possa nos fazer inferir que haja um Deus, não permite que nós, através dela ou da razão, possamos descobrir os mistérios e as profundidades do pensamento divino, pois Deus é Deus e nós, meros homens. Ou seja, Deus é transcendente -- Ele é diferente e independente da sua criação (ver Ex 24:9-18; Is 6:1-3;40:12-26; 55:8,9). Seu Ser e sua existência são infinitamente maiores e mais elevados do que a ordem por Ele criada 
(1Rs 8:27;At 17:24,25).

Atualmente, os teólogos adeptos da “teologia da barganha”, tentam, a bel prazer, priorizar a relação de Deus com a criação, ignorando propositalmente a soberania e a vontade de Deus. Ninguém deve, jamais, pensar que é merecedor de qualquer coisa que parta de Deus. Isso deve se aplicar a todos os aspectos da vida do cristão, desde o ar que respiramos, passando pela salvação provida na cruz, ou qualquer outro benefício que venhamos a receber dEle
 (Tg 4:13-15).

Quando vemos as promessas divinas, como ato soberano de Deus, temos motivos para nos humilhar perante Sua potente mão e reconhecermos que não passamos de homens e mulheres carentes de Sua graça. É uma pena que alguns cristãos não estejam se apercebendo disso, resultando em excessos na oração e nas pregações. De vez em quando, vemos e ouvimos pregadores que oram determinando bênçãos às vidas de seus expectadores. Alguns, mais ousados, querem pôr Deus no “canto da parede”, justificando, não poucas vezes, que Deus, ao prometer, não pode mais voltar atrás, tornando-se, assim, escravo de Sua palavra. Tal ensino é um acinte à soberania divina, uma verdadeira blasfêmia, que não ficará impune. Deus não tem que dar satisfação a ninguém, a não ser a Ele mesmo. Ao assumir um compromisso, como diz o a Bíblia em Isaías 55:10,11, assume um compromisso com Ele mesmo. Deus é fiel, como dizem as Escrituras 
(1Co 1:9; 10:13; 2Co 1:18), ou seja, cumpre a sua Palavra, não porque o homem passe a Lhe mandar, mas, sim, porque o caráter de Deus diz que Ele não muda 
(Ml 3:6), é a verdade (Dt 32:4; Jr.10:10), é Justo (Ex 9:47; 2Cr 12:6; Sl 11:7) e que, portanto, sua Palavra só pode ser “sim e amém” (2Co 1:20). Certo teólogo afirmou que Deus “pode fazer tudo o que quer, mas não quer fazer tudo o que pode”. Isto significa que o poder de Deus está sob o controle de sua sábia vontade.

O perigo de se transformar o sujeito em objeto. 

Hoje estamos assistindo ao fenômeno do mercadejamento da fé. A falaciosa “teologia da barganha” tem, vergonhosamente, transformado a fé em um grande negócio rentável e cada vez mais crescente. Isso tem trazido prejuízos enormes para a Igreja do Senhor Jesus. Há pastores que transformam o púlpito em uma praça de negócios, e os crentes em consumidores. São obreiros fraudulentos, gananciosos, avarentos e enganadores. São amantes do dinheiro e estão embriagados pela sedução da riqueza. Há pastores que mudam a mensagem para auferir lucros. Pregam prosperidade e enganam o povo com mensagens tendenciosas para abastecer a si mesmos.

A briga por espaços na mídia tem sido assaz notória, vendendo uma ilusão de que seus ministérios são aprovados por Deus, quando na verdade eles estão iludindo uma parcela dos que cristãos dizem ser, que não entendem que essa atitude mercantilista é reprovada por Deus. O Senhor em Sua Palavra, já nos primórdios da fé cristã, já advertia os crentes que muitos seriam feitos negócio com palavras fingidas de pessoas inescrupulosas (2Pe 2:3). Antes mesmo da formação da Igreja, o profeta Ezequiel já indicara a existência de pastores infiéis, que têm como objetivo tão somente explorar as ovelhas 
(Ez 34:4). Eles estão mais interessados no dinheiro das ovelhas do que na salvação delas. Eles negociam o ministério, mercadejam a Palavra e transformam a igreja em um negócio lucrativo.Vergonhosamente, pastores e mais pastores estão se desvinculando da estrutura eclesiástica e rompendo com suas denominações para criar ministérios particulares, em que o líder se torna o dono da igreja. A igreja passa a ser uma propriedade particular do pastor. O ministério da igreja torna-se um governo dinástico, em que a esposa é ordenada, e os filhos são sucessores imediatos. Não duvidamos de que Deus chame alguns para o ministério específico em que toda a família esteja envolvida e engajada no projeto, mas a multiplicação indiscriminada desse modelo é deveras preocupante. O meu maior desejo é que esses pastores convertam-se dos seus maus caminhos, antes que seja tarde demais, antes que sua mente fique cauterizada e a apostasia não mais ofereça lugar à piedade e a honestidade 
(ler Pv 29:1).

O perigo da espiritualidade fundamentada em técnicas e não em relacionamentos. 

Os adeptos da “doutrina da barganha” têm transformado o relacionamento com Deus em algo meramente técnico e interesseiro. Segundo seus ensinamentos, para se obter o que se deseja de Deus é preciso fazer quatro coisas, as chamadas “regras da fé” ou “fórmulas da fé”, a saber:

a) confessar o que você quer.

b) crer que você tem aquilo que você quer.

c) receber o que você quer.

d) contar aos outros que você tem o que você quer.

De pronto, observamos que a soberania de Deus não é levada em consideração. Tudo gira em torno do que “você quer”, sem que se indague se o que se quer é o que Deus quer. Desprezam a realidade de que, apesar de sermos filhos de Deus, somos totalmente submissos à sua vontade e à sua soberania, como Jesus mesmo nos ensinou na oração-modelo -- “o Pai nosso” -- e na sua oração no jardim do Getsêmane(vide Lc 22:42); veja também 1João 5:14.
Temos, portanto, mais uma vez, evidenciado que a “doutrina da barganha” diviniza o homem, dá uma “roupagem evangélica” para o desejo pecaminoso de se ser independente de Deus. Que Deus nos guarde de agirmos assim, pecando contra a Sua soberania.

CONCLUSÃO

A Bíblia não ensina a fazer-mos uma barganha com Deus, não somos ensinados a ter que dar tanto para receber tanto. Deus não se condiciona aos nossos caprichos. Quando nos abençoa é pela sua misericórdia e tudo que recebemos é por sua infinita graça. Aliás, os “teólogos da barganha” conhecem pouco acerca da doutrina da graça, uma doutrina tão defendida pelos reformadores. O Deus Todo-Poderoso, que conhece tudo e que faz infinitamente mais do que pedimos ou pensamos, está sendo trocado por, Aladim o gênio da lâmpada, que só é buscado quando precisam de algum favor. Um Deus que tem que cumprir com todos pedidos dos pregadores da Fé.



|  Autor: Luciano Santos  |  Divulgação: estudosgospel.com.

O JUGO DE JESUS




Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim que sou manso e humilde de coração, e encontrareis descanso para  a vossa alma. Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve. 

Mt 11:29,30.

De principio, tive dificuldade em compreender porque Jesus nos convida a “tomar Seu jugo”. Jugo, em meu entendimento, sempre esteve relacionado a escravidão, peso. Como poderia alguém se tornar livre, portando um jugo? Acompanhemos um breve relato do significado e aplicação do jugo:
No hebraico, a palavra para jugo é "môt" - Peça de madeira que serve para emparelhar dois animais para o mesmo trabalho. Era proibido prender sob o mesmo jugo dois animais de espécie diferentes. Jugo, portanto, era uma espécie de disciplina para os animais.Também significava medida agrária equivalente ao que podia um par de bois lavrar num dia.

Jugo na história romana 

Em roma existia um lugar chamado sororium tigillum onde aconteciam verdadeiros festivais de humilhação. Uma trave de madeira, era usada para obrigar os condenados a passar por baixo, sob brados da plateia. Essa prática, era terrível, contudo devolvia ao subjugado o seu lugar na coletividade.Exércitos vencidos, eram obrigados a passar embaixo do jugo dos vencedores. É famoso o caso do exército Caudino que em 321 a. C subjugou o exército romano, humilhando seus soldados com a passagem pelo jugo.

O Jugo do Mundo

O jugo era sempre pesaroso, difícil de carregar. Ninguém se alegrava em servir sob o jugo do inimigo. Animais sob o jugo, trabalhavam bem e com disciplina, mas sofriam as penas da dor física e falta de liberdade. O pecado é considerado um jugo semelhante,  que condiciona o homem à servidão, provocando consequências de toda ordem: Física, moral, espiritual, psicológica, social, enfim.  E há uma contradição, válida, para o jugo do pecado: Ele é pesado, mas se apresenta disfarçado de leve . O prisioneiro vive como que uma ilusão, recebe o jugo para se sentir livre (?) e acaba prisioneiro mil vezes mais. Ao curso do tempo - a longo ou curto prazo- ele será levado para o “sororium tigillum” onde humilhado, cairá pelas mãos do inimigo: Cigarro, álcool, pornografia, mentiras, roubo, corrupção.  Como se livrar de tudo isso?

Jugo da Lei e de Roma

A nação de Israel, na época do nascimento de Jesus, estava sob o domínio de Roma que com o comando de Pompeu, submeteu a Judeia em 63 a.C. A época era de forte opressão, econômica, social, politica e religiosa. As pessoas viviam aguardando libertação do pesado jugo romano. A grande maioria dos sacerdotes, havia se corrompido pela associação com o corrupto poder politico e pelas muitas correntes doutrinárias , citando algumas: Fariseus, saduceus, zelotes, herodianos.
Onde estava a liberdade? Ela era aguardada. Judeus e gentios, ansiavam pelo Messias. Ele era a esperança, proclamada desde o principio por Abraão e reafirmada por Moisés e os antigos profetas. Messias, em hebraico, significa Ungido. Um termo originalmente usado para designar um Sumo Sacerdote sob cuja
 cabeça era derramado o óleo da unção, como forma de consagração, autoridade ( I Sm 16: 1-13)

“Acontecerá naquele dia, que o peso será tirado do seu ombro, e o seu jugo, do teu pescoço será despedaçado por causa da unção

  Is 10:27 . Aleluia!

Um Novo Reino

Jesus surge em tempo de crise para Israel que aguardava a libertação. Contudo, a nação apostava em um rei politico, que tomasse o poder das mãos de Roma e libertasse o povo dos impostos abusivos, da servidão aos imperadores. Jesus nasce em uma pequena aldeia chamada Belém e cresce como Nazareno. Nazareno, não só porque escolhera morar em Nazaré, mas porque essa era uma designação dada aos homens separados para exercer o sacerdócio (Nm 6:1, Jz 13:5, Am 2:12 ). Jesus era (é) o Messias Nazireu, o Ungido e separado. O despedaçador de jugos!

A salvação anunciada, havia chegado. Não através de um rei perfeito de porte e comandante de legiões de soldados, montados em cavalos, armados de escudos e lanças. O Rei não era essa figura temida, cujas características externas assombravam pelo vigor e força. Jesus era o oposto da soberba e violência que remete ao militarismo. Ele estava ali, em Israel, anunciando e cumprindo um Novo Reino, destinado aos humildes de coração. Toda a força, seria resultado da comunhão com Deus, Comandante Maior.

“E naqueles dias, aparece João Batista pregando no deserto da Judeia e dizendo: Arrependei-vos porque é chegado o reino dos céus” 

Mt 3:1,2.

O Jugo de Jesus


Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve. Mateus 11:29-30
Um reino destinado aos simples de coração. O passado de todo e qualquer homem, determina seu presente. O erro de um dia, pode refletir por toda a vida. Um homem subjugado ao pecado, é um escravo que sofre dias, meses, anos. Jesus se apresenta como solução, não apenas para a nação de Israel, mas para todos os cansados e oprimidos, em todas as nações. Ele é a a própria paz.
O jugo de Jesus é leve, porque doutrina o homem para o caminho do bem e ao se fazer o bem, se é recompensado. O jugo de Jesus, liberta do pecado e conduz a uma nova vida. Ao dizer: “Tomai o meu jugo”, Ele diz: “ Tire esse enorme peso que carregas e receba de mim algo leve, suave, que te dará descanso. Meu jugo é muito mais leve que do que o sistema romano, a corrupção, a mentira, a opressão, a miséria, a doença, o medo, a religião, a injustiça, o inferno.”
A palavra suave que adjetiva o jugo de Jesus é traduzida como chrestos (strong 5543): usar, útil, agradável, bom, confortável. O jugo de Jesus, não é um fardo, mas uma utilidade agradável. É algo que corrige, exige, mas de forma a não oprimir. Cristianismo é relacionamento com Jesus. É recebe-Lo em sua vida e aprender Dele. Jesus é jugo que permite descansar. Tomar o jugo de Jesus é renunciar aos jugos do mundo. Isso pode lhe causar alguma dor de principio, e também de meio, e fim, mas será incomparavelmente melhor que usar o pesado e doloroso jugo do pecado que conduz a morte eterna.


Em Cristo: Que veio, vive e é a nossa Salvação!


| Autor: Wilma Rejane | Divulgação: estudosgospel.com.br |

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PANDEMIAS NA HISTÓRIA



Desde janeiro de 2020, a crescente proliferação do novo Coronavírus transformou-se em um dos maiores desafios da humanidade. Entretanto, lidar com uma pandemia infecciosa de proporções continentais e mundiais não é algo recente na história. Surtos de doenças repetem-se pelos séculos com algumas semelhanças tanto na forma de propagação quando de contenção destas doenças. Dessa maneira, podemos equiparar esta pandemia com outras que ocorreram anteriormente e criar alguns paralelos entre os casos.

Pandemia: conceito e características 


De acordo com a Organização Mundial de Saúde, Pandemia é um termo usado para uma determinada doença que rapidamente se espalhou por diversas partes de diversas regiões (continental ou mundial) através de uma contaminação sustentada. Neste quesito, a gravidade da doença não é determinante e sim o seu poder de contágio e sua proliferação geográfica. 

“Pandemia não é uma palavra para ser usada à toa ou sem cuidado. É uma palavra que, se usada incorretamente, pode causar um medo irracional ou uma noção injustificada de que a luta terminou, o que leva a sofrimento e mortes desnecessários”, afirmou Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS, durante a proliferação da Covid-19 em março de 2020. 

É preciso destacar que Pandemia tem conceito diferente de Endemia e Epidemia. No caso das Endemias, se classificam doenças que se encontram em uma determinada zona de maneira permanente durante anos e anos. 
Já as epidemias são classificadas quando existe o aumento de casos até um máximo de infecções e depois uma diminuição dos mesmos. Os dois se diferem da pandemia, que a grosso modo ocorre em todo um continente ou em todo o mundo ao mesmo tempo”.

Histórico das Pandemias

Nos últimos 30 anos, tem crescido o número de surtos de vírus, proliferando assim as doenças que assolam todo o mundo. Entretanto, relatos históricos de pandemias vão além do século XX e já preocupam a humanidade há dois mil anos. Vamos relembrar alguns casos mais famosos?

Peste de Justiniano

Um dos primeiros casos de Pandemia registrados é a Peste de Justiniano, acontecida por volta de 541 D.C. e que se iniciou no Egito até chegar à capital do Império Bizantino. Provocada pela peste bubônica, transmitida através de pulgas em ratos contaminados, a enfermidade matou entre 500 mil a 1 milhão de pessoas apenas em Constantinopla, espalhando por Síria, Turquia, Pérsia (Irã) e parte da Europa. Estima-se que a pandemia tenha durado mais de 200 anos.

Peste Negra

Em 1343, a peste bubônica foi mais uma vez a causa de outra pandemia que assolou em sua totalidade os continentes asiático e europeu: A Peste Negra. Com seu auge até o ano de 1353, a Peste ainda apareceu de forma intermitente até o começo do século XIX e matou entre 75 a 200 milhões de pessoas. 

Gripe Russa

Já em 1580, existem relatos da primeira pandemia de gripe, que se espalhou por Ásia, Europa, África e América. Séculos depois, em 1889, a Gripe Russa foi a primeira a ser documentada com detalhes, com proliferação inicial de duas semanas sobre o Império Russo e chegando até o Rio de Janeiro. Ao todo, 1 milhão de pessoas morreram por conta de um subtipo da Influenza A. 

Gripe Espanhola

Em 1918, a Gripe Espanhola causou a morte de 20 a 50 milhões de pessoas, afetando não só idosos e pacientes com sistema imunológico debilitado como também jovens e adultos. Com possível origem nos Estados Unidos, essa enfermidade quase dizimou as populações indígenas e levou a óbito cerca de 35 mil brasileiros. 
Com outras variáveis durante o século XX, a gripe ocasionou surtos pandêmicos nos anos de 1957 e 1968. Já em 2009, uma variação da Gripe Suína – anteriormente evitada na década de 70 – assolou a América do Norte, Europa, África e Ásia oriental.
Semelhanças entre Covid-19 e outras pandemias
Mesmo com origens distintas, o que mais se assemelha entre os surtos pandêmicos é o comportamento humano perante as enfermidades. Um primeiro ponto a se observar se deve ao fato do temor da população as doenças ter ligação direta com os primeiros métodos de prevenção. 
Foi durante a Peste Negra que a cidade de Veneza adotou o conceito de quarentena, herdado do Velho Testamento da Bíblia como tempo de isolamento para surtos de hanseníase na antiguidade. 

Entretanto, outra “herança” dos surtos de pandemia que se repete a cada novo caso não é justamente uma vantagem para a prevenção. Com medo e certa falta de conhecimento, as pessoas acabam se apegando a crendice popular ou informações falsas para se prevenir. 
Sobre a Gripe Espanhola na Bahia, a historiadora baiana Christiane Maria Cruz de Sousa, do Núcleo de Tecnologia em Saúde do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia, declarou em sua tese:
“Aconselhava-se à população precaver-se, fazendo uso de limonadas, quinino, aspirina e piramidon, evitando contato com os doentes. A limonada era prescrita em virtude do teor de vitamina C contido no limão, o que podia contribuir para aumentar a imunidade. O quinino era tido em todo país como preventivo da gripe, ainda que durante a epidemia tenha se mostrado totalmente ineficaz; os outros remédios eram analgésicos e febrífugos, que só teriam valia para atenuar os sintomas dos já acometidos pela doença”.
Hoje, as recomendações de prevenção à Covid-19 têm foco total em isolamento social e em maiores cuidados higiênicos, primeiro passo quase universal para impedir a proliferação das enfermidades. 
Mesmo com suas diferenças biológicas, sociais, temporais e geográficas, as pandemias costumam resguardar alguns pontos em comum, como o caos social, mudanças de comportamento e disseminação de informações falsas.

Olhando para trás, fica clara a necessidade de investir e valorizar cada vez mais as pesquisas científicas, os estudos e os profissionais da saúde. Afinal, mesmo com um histórico tão grande de pandemias, ainda temos muito o que avançar para impedir que esse tipo de fenômeno volte a assolar de forma terrivelmente fatal a humanidade.


Fonte:
https://www.sanarmed.com


OQUE SIGNIFICA A COROA DA VIDA ?

 


O simbolismo da “coroa” está em várias passagens bíblicas: “Coroa de ouro” (Sl 21.3; Ap 14.14); “coroa de glória” (Pv 4.9; Is 28.5; 1 Pe 5.4); “coroa de honra” (Pv 16.31); “coroa de espinhos” (Mt 27.29); “coroa da justiça” (2 Tm 4.8); “coroa da vida” (Tg 1.12).

Vejamos os dicionários:

        Dicionário VINE (W.E.Vine) – COROA, substantivo. Do grego stephanos, primariamente, aquilo que cerca, como um muro ou multidão, denota (a) “a coroa de vencedor”, o símbolo de triunfo nos jogos ou em competições semelhantes; consequentemente, por metonímia, recompensa ou prêmio; (b) “prova de honra pública” por distintos serviços prestados, coragem militar, etc., ou de alegria nupcial ou júbilo festivo, sobretudo na parousia de reis. Era entretecida como guirlanda de carvalho, hera, salsa, murta ou oliveira, ou em imitação destes em ouro. Em algumas passagens, a referência aos jogos está clara (1 Co 9.25; 2 Tm 4.8), “coroa da justiça”); o mesmo pode se dar assim em 1 Pe 5.4, onde a inarcessibilidade da “coroa de glória” é posta em contraste com as guirlandas da terra. Em outras passagens, figura como emblema de vida, alegria, recompensa e glória (Fp 4.1; 1 Ts 2.19; Tg 1.12; Ap 2.10; 3.11; 4.4,10), de triunfo (Ap 6.2; 9.7; 12.1; 14.4). É usado para referir-se à “coroa de espinhos” que os saldados trançaram e puseram na cabeça de Jesus Cristo (Mt 27.29; Mc 15.17; Jo 19.2.5)”.

Dicionário Teológico (Claudionor C. de Andrade) – COROA: Ornato de forma circular que se coloca sobre a cabeça como símbolo de poder, dignidade e distinção. No Novo Testamento, a coroa é o emblema dos galardões que os santos receberão quando da vinda de Jesus Cristo (Ap 4.10).

“E, quando aparecer o Sumo Pastor, alcançareis a incorruptível coroa de glória” 

(1 Pe 5.4).

“Desde agora a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele Dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda” 

(2 Tm 4.8).

“Bem-aventura o varão que sofre a tentação; porque, quando for provado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor tem prometido aos que o amam”
 
(Tg 1.12).

Em resumo, receber uma coroa é receber um prêmio, recompensa, galardão. A “coroa da vida” de que trata Tiago 1.12 deve ser entendida como “coroa da vida eterna”, isto é, o maior prêmio que um ser humano pode ganhar, o de viver eternamente no céu, na glória, com o Senhor Jesus Cristo.



Autor: Pastor Airton Evangelista da Costa


INVERSÃO DE VALORES



Ai dos que ao mal chamam bem e ao bem, mal; que fazem da escuridade luz e da luz, escuridade; põem o amargo por doce e o doce, por amargo! Ai dos que são sábios a seus próprios olhos e prudentes em seu próprio conceito! Ai dos que são heróis para beber vinho e valentes para misturar bebida forte, os quais por suborno justificam o perverso e ao justo negam justiça! Pelo que, como a língua de fogo consome o restolho, e a erva seca se desfaz pela chama, assim será a sua raiz como podridão, e a sua flor se esvaecerá como pó; porquanto rejeitaram a lei do SENHOR dos Exércitos e desprezaram a palavra do Santo de Israel.' (Isaías 5: 20-24 RA)Vivemos uma geração em que os valores éticos, morais e sociais são completamente antagônicos aos valores da geração anterior. A cada dia, o que era certo parece tornar-se errado e o errado parece tornar-se certo.
Quando alguém se esforça para ser uma pessoa mais dócil e humana, pode-se notar que estranhamente ela passará a ser taxada de tola ou merecedora de descrédito. É, na verdade, antagônico e absurdo. Com frequência, percebemos que a conduta de quebrar regras e desrespeitar normas é objeto de admiração de muitas pessoas. É perceptível no trabalho, funcionários que seriam maus exemplos, serem "seguidos" ou copiados por outros funcionários. Quando o comportamento em vez de receber reprovação, recebe admiração e ainda é imitado, torna explícito o absurdo da inversão de valores que vivenciamos.
Se há um programa televisivo que consiste em observar pessoas se relacionando e convivendo em um lugar isoladamente, percebe-se que uns personagens optam por um comportamento "rebelde" ou indisciplinado para atrair simpatia, e o pior, obtém sucesso, tornam-se os vencedores. Porque se mostraram "maus", agressivos ou impetuosos atraíram afeto e admiração. Se, indisciplina e rebeldia geram simpatia, o que pensar dos que prezam a disciplina e subordinação?

Uma pequena retrospectiva na história da humanidade pode mostra-nos que a inversão de valores vista na atualidade, teve início no libertinismo iniciado nos anos dourados. Se um fio de barba valia como uma assinatura na metade do século passado, e a palavra era prova de honra, hoje, a mesma palavra pode transformar um bandido em mocinho da noite para o dia.Quem aprende a usar a retórica como arma, pode manipular multidões, seja na política, religião e mesmo nos grupos de amizades. A retórica contemporânea está aquém da ética. A palavra não tem nenhuma conotação moral. O que é afirmado hoje pode ser negado amanhã.

O "bonzinho" pode ser transformado em mau, sem ter feito nenhum mal e o mau, por pior que seja, sabendo utilizar a retórica e angariar adeptos, passa a ter aparência do bem.Justifica-se assim o individualismo do homem contemporâneo, fechado em si, caracterizando-se como egoísta, afastando-se, inconscientemente desta inversão de valores que predomina nos clãs da sociedade atual.A réplica desta história está bem representada nos filmes, onde o bandido rouba, trapaceia e o telespectador torce por ele, se o diretor do filme criou em torno deste personagem uma situação propícia.As épocas são transformadoras da moral; nos anos cinquenta, por exemplo, a moral (ética) era elevada. Podia-se dizer: "honestidade à toda prova". Após os anos 70, quando a desilusão ideológica instalou-se, a moral iniciou sua queda. Parece que a sociedade via caindo por terra seu último sonho de organização desta aldeia global. A incerteza do amanhã pairava no ar e a esta altura podia-se dizer: "não basta sermos honestos, temos que parecer honestos". O subconsciente coletivo saia da firmeza moral, para a aparência da moral. Hoje, não adiante ser honesto e parecer honesto; a reputação depende do meio onde você está inserido; se você tiver o dom da retórica e com ela formar grupos a seu favor, a ética ficará completamente dispensável. Estamos no tempo da degradação total da moral. Aquele que prega a ética pode ser o mesmo que não a pratica.

O que virá posteriormente será a degradação final e total, física e mental do ser humano?

Muitos alegam que a geração anterior era uma geração hipócrita e comodista, que apesar de tudo ainda eram os mesmos que viviam e agiam como os próprios pais, como dizia o refrão da canção: “Como os nossos pais” do cantor e compositor Belchior que ficou famosa na interpretação de Elis Regina. Entretanto qual será o legado da nova geração? O que esperar de uma sociedade que não respeita autoridades, pais, pessoas idosas, professores, valores cristãos, etc.?

A Bíblia é um livro que jamais deveria ser deixado de lado, pois nos mostra a história de um povo, o povo de Israel, que é um espelho de como procede o nosso povo.
Hoje parece que a regra é cada um deve fazer o que lhe parece ser certo. Há uma opinião corrente que a mente humana não passa do resultado de reações bioquímicas do cérebro. Portanto, alma, espírito, personalidade não existiriam e não seríamos responsáveis por nossas escolhas, logo não haveria certo e errado. Vale tudo.
O povo de Israel prometera ser fiel ao Seu Deus e aos Seus estatutos, mas logo se esqueciam como se anestesiassem as consciências, era necessário que passassem por tribulações e cativeiros para retornarem ao Seu Deus. Nós somos diferentes?
O verdadeiro cristão tem que ser diferente, pois tem de ser agradável ao Senhor.
'Seis coisas o SENHOR aborrece, e a sétima a sua alma abomina: olhos altivos, língua mentirosa, mãos que derramam sangue inocente, coração que trama projetos iníquos, pés que se apressam a correr para o mal,' (Provérbios 6: 16-18).

Muitas são as advertências sobre seguir o curso deste mundo.

'Cuidado que ninguém vos venha a enredar com sua filosofia e vãs sutilezas, conforme a tradição dos homens, conforme os rudimentos do mundo e não segundo Cristo; (Colossenses 2:8 )

'Evitai que alguém retribua a outrem mal por mal; pelo contrário, segui sempre o bem entre vós e para com todos.' 
(1 Tessalonicenses 5:15).

'Mas os homens perversos e impostores irão de mal a pior, enganando e sendo enganados.' (2 Timóteo 3:13)

'Infiéis, {Infiéis; no original, adúlteras, isto é, os que são desleais para com Deus} não compreendeis que a amizade do mundo é inimiga de Deus? Aquele, pois, que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus.' (Tiago 4:4)

'Filhinhos, vós sois de Deus e tendes vencido os falsos profetas, porque maior é aquele que está em vós do que aquele que está no mundo. Eles procedem do mundo; por essa razão, falam da parte do mundo, e o mundo os ouve. Nós somos de Deus; aquele que conhece a Deus nos ouve; aquele que não é da parte de Deus não nos ouve. Nisto reconhecemos o espírito da verdade e o espírito do erro.' (1 João 4:4-6).

Quais são os seus valores? Você acredita que pode tudo?
Termino com a frase final da oração que o Senhor nos ensinou:
Não nos deixe cair em tentação, mas livra-nos do mal!



| Autor: Pr. Alcebídios Garcia Dias | Divulgação: EstudosGospel.Com.BR



COMO MORRERAM OS APÓSTOLOS DE JESUS CRISTO



ANDRÉ

         Foi discípulo de João Batista, de quem ouviu a seguinte afirmação sobre Jesus: “Eis aqui o Cordeiro de Deus”.
         André comunicou as boas notícias ao seu irmão Simão Pedro: “Achamos o Messias” (João 1.35-42; Mateus 10.2).
         O lugar do seu martírio foi em Acaia (província romana que, com a Macedônia, formava a Grécia). Diz a tradição que ele foi amarrado a uma cruz em forma de xis (não foi pregado) para que seu sofrimento se prolongasse.

BARTOLOMEU

         Tem sido identificado com Natanael. Natural de Caná de Galiléia. Recebeu de Jesus uma palavra edificante: “Eis aqui um verdadeiro israelita, em quem não há dolo” (Mateus 10.3; João 1.45-47) Exerceu seu ministério na Anatólia, Etiópia, Armênia, Índia e Mesopotâmia, pregando e ensinando. Foi esfolado vivo e crucificado de cabeça para baixo. Outros dizem que teria sido golpeado até a morte.

FILIPE

         Natural de Betsaida, cidade de André e Pedro. Um dos primeiros a ser chamado por Jesus, a quem trouxe seu amigo Natanael (João 1.43-46). Diz-se que pregou na Frigia e morreu como mártir em Hierápolis.

JOÃO

         O apóstolo que recebeu de Jesus a missão de cuidar de Maria. “O discípulo que Jesus amava” (João 13.23). Pescador, filho de Zebedeu (Mateus 4.21) o único que permaneceu perto da cruz (João 19.26-27). O primeiro a crer na ressurreição de Cristo (João 20.1-10). A tradição relata que João residiu na região de Éfeso, onde fundou várias igrejas. Na ilha de Patmos, no mar Egeu, para onde foi desterrado, teve as visões referidas no Apocalipse (Apocalipse 1.9). Após sua libertação teria retornado a Éfeso. Teve morte natural com idade de 100 anos.

JUDAS TADEU

         Foi quem, na última ceia, perguntou a Jesus: "Senhor, por que te manifestarás a nós e não ao mundo?" (João 14:22-23). Nada se sabe da vida de Judas Tadeu depois da ascensão de Jesus. Diz a tradição que pregou o Evangelho na Mesopotâmia, Edessa, Arábia, Síria e também na Pérsia, onde foi martirizado juntamente com Simão, o Zelote.

JUDAS ISCARIOTES

         Filho de Simão, traiu a Jesus por trinta peças de prata, enforcando-se em seguida.(Mateus 26:14-16; 27:3-5).

MATEUS

         Filho de Alfeu, e também chamado de Levi. Cobrador de impostos nos domínios de Herodes Antipas, em Cafarnaum (Marcos 2.14; Mateus 9.9-13; 10.3; Atos 1.13). Percorreu a Judéia, Etiópia e Pérsia, pregando e ensinando. Há várias versões sobre a sua morte. Teria morrido como mártir na Etiópia.

MATIAS

         Escolhido para substituir Judas Iscariotes (Atos 1.15-26). Diz-se que exerceu seu ministério na Judéia e Macedônia. Teria sido martirizado na Etiópia.

PAULO

         Israelita da tribo de Benjamim (Filipenses 3.5). Natural de Tarso, na Cilícia (hoje Turquia). Nome romano de Saulo, o Apóstolo dos Gentios. De perseguidor de cristãos, passou a pregador do evangelho e perseguido. Realizou três grandes viagens missionárias e fundou várias igrejas. Segundo a tradição, decapitado em Roma, nos tempos de Nero, no ano 67 ou 70 (Atos 8.3; 13.9; 23.6; 13-20).

PEDRO

         Pescador, natural de Betsaida. Confessou que Jesus era “o Cristo, o Filho do Deus vivo” (Mateus 16.16). Foi testemunha da Transfiguração (Mateus 17.1-4).
         Seu primeiro sermão foi no dia de Pentecostes. Segunda a tradição, sua crucifixão verificou-se entre os anos 64 e 67, em Roma, por ordem de Nero.Pediu para ser crucificado de cabeça para baixo, por achar-se indigno de morrer na mesma posição de Cristo.

SIMÃO, o Zelote

         Dos seus atos como apóstolo nada se sabe. Está incluído na lista dos doze, em Mateus 10.4, Marcos 3.18, Lucas 6.15 e Atos 1.13. Julga-se que morreu crucificado.

TIAGO, O MAIOR

         Filho de Zebedeu, irmão do também apóstolo João. Natural de Betsaida da Galiléia, Paulo Mori – Bacharel Teologia - Licenciado Filosofia, Pedagogia – Pós Graduado Docência do Ensino Superior – Técnico Eletronico pescador (Mateus 4.21; 10.2). Por ordem de Herodes Agripa, foi preso e decapitado em Jerusalém, entre os anos 42 e 44.

TIAGO, O MENOR

         Filho de Alfeu (Mateus 10.3). Missionário na Palestina e no Egito. Segundo a tradição, martirizado provavelmente no ano 62.

TOMÉ

         Só acreditou na ressurreição de Jesus depois que viu as marcas da crucificaçã o (João 20.25). Segundo a tradição, sua obra de evangelização se estendeu à Pérsia (Pártia) e Índia. Consta que seu martírio se deu por ordem do rei de Milapura, na cidade indiana de Madras, no ano 53 da era cristã.




Autor: Pastor Edison Pugaciov




ORGULHO NA BÍBLIA



O que é orgulho?

Existem dois tipos de orgulho o benigno e o maligno, o primeiro é agradável aos olhos de Deus, acontece quando alguém consegue conquistar com muito esforço algo que já vinha querendo há certo tempo – gerando um sentimento de realização, é também aquele causado quando há uma alegria imensa em honrar e servir ao Senhor no seu reino, por termos feito algo proveitoso ao próximo e, por sermos um cristão fiel, esse tipo de orgulho alegra o coração de Cristo, o segundo é quando uma pessoa pensa que faz as coisas sempre melhor que os outros, assim causando em si um sentimento de superioridade devido a méritos pessoas, este é o que irá ser relatado nesse artigo combatendo o maligno orgulho.

Quais as características do orgulhoso?


A pessoa que possui esse maligno orgulho tem no seu modo de agir algumas características que ele mesmo não percebe por razão da cegueira espiritual que é causada por conta desse pecado, no entanto, são visíveis aos olhos das pessoas que convivem com o orgulhoso, as atitudes são relatadas a seguir:
Ele não aceita exortação de pastores, lideres ou irmãos.

- Ele pensa que está sempre certo.
- Ele não aceita conselho dos outros.
- Ele pensa que é melhor que os outros.
- Ele pensa que é digno de receber reconhecimento pelo que fez no Reino.
- Ele pensa que as suas obras estão obtendo êxito pela sua capacidade de articular projetos.
Ele não se submete as novas lideranças, por ele ter mais experiências e conhecimento não aceita a cobertura de um cristão novo na fé.
- Ele busca encontrar falhas nas pessoas para menospreza-las.
- Ele não aceita a ajuda dos outros, gosta de fazer tudo sozinho.
- Ele é muito preocupado com o que as pessoas irão pensar dele.
- Ele quer ter sucesso, e deseja o fracasso dos outros.
- Ele mantém os outros à distância para não revelar o seu verdadeiro caráter.

Quais as consequências do maligno orgulho?

Pelo fato do maligno orgulho ser um ato pecaminoso continuo, acaba por trazer consequências gravíssimas sobre o orgulhoso causando afastamento de Deus e destruição total em todos os âmbitos de sua vida, a própria Escritura Sagrada mostra o fim dos soberbos nos veículos seguintes:

“A soberba precede a destruição, e a altivez do espírito precede a queda.” (Provérbios 16:18)

Como tratar o maligno orgulho?

Quando o maligno orgulho é detectado em um cristão é preciso que o orgulhoso passe por um tratamento de caráter, para que não aconteça que o tal venha a sucumbir na sua soberba. Devido o caso do orgulhoso ser tão sério e difícil de ser tratado, há apenas uma pessoa que é habilitada para ajuda-lo, é o humilde. Assim sendo, irei compartilhar algumas dicas de como tratar o maligno orgulho na vida de uma pessoa:
Orgulho é um mal espiritual, por isso precisa ser combatido espiritualmente através da oração de intercessão. Quando oramos as cadeias que prende o orgulhoso no mundo espiritual são quebradas e é gerada uma abertura para que ele possa ser ajudado a enxergar a sua realidade e consequentemente ser tratado nesse mal que assola a sua vida.É certo que o orgulhoso nunca irá achega-se a uma pessoa e pedir ajuda para que o seu caráter seja transformado. Então, é necessária que o humilde se aproxime dele colocando-se como inferior para ganhar primeiro a confiança do orgulhoso.Por mais orgulhoso que uma pessoa seja sempre há alguém que ele admira. Portanto, busque conhecer essa pessoa e peça auxílio para poder ajuda-lo, contudo, sem que o orgulhoso saiba que foi pedida a interferência de terceiros. Tudo precisa ser feito de forma bem discreta e com pessoas de confiança.Dificilmente o orgulhoso recebe aconselhamento dos outros, ele detesta quando alguém diz para ele fazer uma coisa a qual pensa já está fazendo. Deste modo, a melhor forma é usar as próprias palavras dele – olha você lembra que disse assim? Ou então – certa vez você fez dessa forma e deu certo, que tal tentar novamente? Ou então – a bíblia diz que Jesus fez assim e deu certo, e você sabe disso bem melhor que eu, né?O orgulhoso é sempre muito fechado, não revela os seus sentimentos para ninguém. Então, é bom gerar um vinculo de amizade sincera, sempre dá apoio nos seus projetos pessoais, nos momentos de necessidade ajuda-lo para que ele tenha confiança na pessoa que está ministrando a humildade em sua vida.

Conclusão

O orgulhoso está perambulando pela igreja e é necessário que o seu caráter seja tratado urgentemente para que o corpo de Cristo não seja contaminado com tal pecado. A todos que leem esse artigo combatendo o maligno orgulho faça uma autoanálise sincera do seu caráter baseando-se nas características do orgulhoso citadas acima. Se você não se encaixou é porque você tem sido humilde e está qualificado para ajudar o orgulhoso a vencer esse pecado. Observando as dicas de como tratar o orgulhoso você irá ter um direcionamento de como conseguir obter êxito em tal façanha. Lembre-se o humilde, quando estamos na comunhão com Deus tudo é possível.




| Autor: Fernando Paixão | Divulgação: EstudosGospel.Com.BR




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