O corpo já não tem mais nome é apenas um cadáver pois deixou de ser o João ou a maria, matéria morta, mas e a alma ? |
Apocalipse 21:8
O corpo já não tem mais nome é apenas um cadáver pois deixou de ser o João ou a maria, matéria morta, mas e a alma ? |
Existe só um guia seguro para dar a resposta: é a Palavra de Deus. Neste livro divino, nos é revelado que há só dois destinos para a alma. O destino depende da decisão que o homem faz aqui na terra. Para aquele que crê no Senhor Jesus e que aceita a provisão divina para a salvação é um destino de gozo eterno junto com o Senhor (Mt 7:13-14; Lc 16:19-31; Jo 3:15-18; Jo 10:27-29; Ap 21:1-7); para aqueles, porém, que rejeitam esta provisão, o destino é o lago do fogo, castigo eterno e separação para sempre da face de Deus (Mt 7:13; Lc 16:19-31; Jo 3:18, 36; II Tess 1:9; Ap 20:10-15). A Bíblia nada sabe de “purgatório”, onde se sofre por um tempo determinado antes de entrar no céu, e nem ainda de “limbus infantum” (limbo) para onde vão as crianças não aspergidas segundo os ritos de certa seita.
Alguns religiosos acreditam que acendendo uma vela aliviará a dor das almas |
A escolha do homem é simples: o Céu, o lugar dos salvos, ou o lago do fogo, o lugar dos perdidos. O inferno é um lugar temporário onde as almas dos perdidos estão encarceradas até o juízo do Grande Trono Branco (Ap 20:11-15), quando a alma e o espírito serão ajuntados ao corpo e lançado no LAGO DE FOGO.
É difícil pensar num lugar tão amargoso como o lago do fogo, mas é nosso dever, pois realmente existe e como crentes temos o dever urgente de avisar o homem para “fugir da ira vindoura” (Mt 3:7). Devemos ter duas coisas bem entendidas quanto ao assunto do lago do fogo: A sua realidade e a sua necessidade.
I – A REALIDADE DO LAGO DO FOGO
Deus afirma esta verdade de quê página após página da Sua Palavra. O Senhor Jesus Cristo fala da “fornalha acesa”, onde haverá “choro e ranger de dentes” (Mt 13:42). Deixa bem destacado que este lugar é lugar de “castigo eterno” (Mt 25:46) – tão terrível é que, ali “não lhes morre o verme, nem o fogo se apaga”
(Is 66:24; Mc 9:43).
Os apóstolos também afirmam a mesma coisa. Paulo fala de perdição (Fp 3:19) e a “penalidade de eterna destruição, banidos da face do Senhor e da glória do Seu poder” (II Tess 1:9). Pedro e Judas da “negridão das trevas” que espera o fim duma vida sem Cristo (II Pe 2:17; Jd 13) e João termina esta revelação dolorosa falando da “segunda morte”: “E se alguém não foi achado inscrito no livro da vida; esse foi lançado para dentro do lago do fogo” (Ap 20:15).
Satanás, na sua sutileza, tem nos pintado um quadro mentiroso deste lugar – um lugar onde ele é rei e onde os demônios (de uniforme verde, sempre com chifres, cauda e forcado) comportam-se alegremente gozando dos sofrimentos das vítimas humanas. Longe disso! O lago do fogo não é o palácio de Satanás, mas sim sua prisão perpétua! É um lugar de sofrimento para ele e os seus anjos caídos, como também para os que morrem sem Cristo. O lago do fogo não é brincadeira, não é assunto de piada: “Horrível coisa é cair nas mão do Deus vivo” (Hb 10:31).
II – A NECESSIDADE DO LAGO DO FOGO
Para ser que ao pensar nestes fatos, sentindo-nos um pouco revoltados, nos perguntemos: “Como é que um Deus de amor pode permitir que as Suas criaturas sofram assim para sempre?”. Afora que tal pensamento não é muito lícito para uma criatura fazer sobre o seu Criador, devemos levar em consideração os seguintes fatores:
Devemos notar que, mesmo dentro do lago do fogo, a justiça divina há de ser manifestada. Como no Céu haverá graus de recompensa, assim no lago do fogo haverá graus de castigo. Em Ap 20:12 lemos que os incrédulos serão julgados na base de suas obras. Lc 12:47-48 nos ensina que uns hão de receber “muitos açoites”. Mt 11:21-24 confirma este pensamento: “para os habitantes de certas cidades haverá menos rigor no dia do juízo do que para os habitantes de outras”.
Prezado amigo, como você é real em sua existência, assim também é o lago do fogo eterno, e que os pecadores não salvos serão lançados para dentro dele após o juízo final no Grande Trono Branco, e serão atormentados eternamente como nos adverte Ap 20:10, 15:
“O Diabo, o sedutor deles, foi lançado para dentro do lago de fogo e enxofre, onde também se encontram não só a besta como o falso profeta; e serão atormentados de dia e de noite pelos séculos dos séculos. …E, se alguém não foi achado inscrito no livro da vida, esse foi lançado para dentro do lago de fogo”.
Caro leitor, temos contemplado assunto dos mais solene de que se possa imaginar, pois se trata de algo referente ao teu destino eterno. Permita-me te perguntar: você não deseja agora ter a certeza e a segurança da salvação eterna? Se tua resposta for sim, te convido a neste momento a reconhecer e arrepender dos teus pecados, confessando-os a Deus, e clame por salvação agora, antes que seja muito tarde, fazendo uma simples oração à semelhança desta: “Senhor, sou perdido pecador, não quero ser lançado nos tormentos eternos, quero a tua salvação, perdoa os meus pecados e salva-me agora”.
Foi exatamente por nossa causa que o Filho de Deus foi enviado. Ele veio para a nossa salvação, e na dura cruz do Calvário Ele deu sua vida. VOCÊ PODERÁ HOJE SER SALVO E EVITAR O JUÍZO FINAL E A CONDENAÇÃO AO LAGO DO FOGO ETERNO, CRENDO NO SENHOR JESUS; ISTO SIGNIFICA, CONFIANDO SOMENTE NELE PARA A VIDA ETERNA. Lembre-se que se você deixar passar a oportunidade que é agora, amanhã poderá ser muito tarde e poderás acordar nas chamas do inferno.
“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”
(Jo 3:16).
Jaime Jardine [ Texto Adaptado: Severo M. de Oliveira ]
Quando a Bíblia diz que por se multiplicar a iniquidade o amor de muitos se esfriará, isso significa que o esfriamento do amor está diretamente relacionado ao crescimento do pecado em suas mais variadas formas.Foi o Senhor Jesus quem falou que o amor de muitos se esfriará com o aumento da iniquidade (Mateus 24:12). Ele fez essa exortação durante seu sermão profético que tratou de forma geral acerca dos eventos que haveriam de ocorrer até o fim dos tempos.Nesse contexto Jesus colocou o esfriamento do amor em decorrência da multiplicação da iniquidade entre os sinais que caracterizam um período que Ele chamou de “o princípio das dores”. Os sinais citados por Jesus foram: surgimento de falsos profetas e falsos cristos; guerras e rumores de guerras em conflitos internacionais; miséria e fome; catástrofes naturais; ferozes perseguições contra a Igreja; esfriamento do amor por causa da multiplicação da iniquidade; e a expansão mundial da pregação do Evangelho (Mateus 24:4-14).Jesus disse que após essas coisas o fim virá (Mateus 24:14). Isso significa que esses sinais servem para apontar para a aproximação do fim dos tempos. Isso porque o principio das dores é o período que se estende desde Cristo até os nossos dias, e precede imediatamente a grande tribulação (Mateus 24:15-28).
Inversamente proporcional à multiplicação da iniquidade está o esfriamento do amor. Então quanto mais iniquidade, menos amor. Alguns comentaristas preferem interpretar essa declaração de que “por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos se esfriará” como sendo um aviso de algo que aconteceria dentro da Igreja visível. Assim, foco estaria justamente na questão da apostasia e na crise entre a cristandade.Mas todo o contexto do sermão do qual essa declaração de Jesus faz parte parece indicar algo mais abrangente. John Gill diz que pode muito bem estar incluída nessa declaração a maldade dos perseguidores da Igreja; bem como o ódio e a traição dos apóstatas; também as consequências dos erros e heresias dos falsos mestres; ou ainda a maldade que caracteriza as vidas e conversas de alguns que se dizem cristãos.Então o resultado de tudo isso é o esfriamento do amor de muitos, tanto para com Deus quanto para com o próximo. E o alerta de Jesus é muito grave: “o amor de muitos esfriará”. Essa frase também pode ser literalmente traduzida como: “o amor se esfriará de quase todos”. Mas aqui há algo importante: definitivamente o amor não se esfriará de todos.Isso significa que apesar de a iniquidade se multiplicar e o amor de muitos se esfriar, há ainda aqueles que em cuja vida arde o genuíno amor. A chama do amor ao Senhor, ao Evangelho e ao próximo, continua queimando na vida dessas pessoas. Estes não são meros cristãos professos comprometidos com o mundo; mas são cristãos que verdadeiramente experimentaram uma conversão genuína a Cristo.Sim, por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos se esfriará. Mas há os relativamente poucos que não são propagandistas do pecado e cujo amor não se esfria; os poucos que não se conformam com o padrão deste mundo. Estes são também aqueles que pelo poder de Deus perseveram até o fim, até que possam desfrutar da salvação em toda sua plenitude (Mateus 24:13; cf. 1 Coríntios1:8)
Autor: Daniel Conegero