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AS BODAS






As Bodas do Cordeiro será a consumação da união mística entre Cristo e a Igreja. Acontecerá depois que a Igreja for galardoada no Tribunal de Cristo. Será conduzida ao palácio real, onde se encontra a “Sala do Banquete” (Ct 2.4), quando então, se dará início à celebração da Ceia das Bodas do Cordeiro. 
Neste evento, todos os santos estarão presentes, os do Oriente e do Ocidente, tomarão lugar à mesa (Mt 8.11). “Nas Bodas do Cordeiro, a Igreja apossar-se-á de toda a sua herança como a Noiva de Cristo, e Cristo a possuirá, concretizando, assim, de maneira amorosa e eterna, o alvo maior do plano redentivo: Deus entre o seu povo, e o seu povo a desfrutar-lhe de todos os benefícios advindos desta comunhão”. 

Apóstolo Paulo se referiu a esta noiva quando escreveu aos coríntios: “Estou zeloso de vós com zelo de Deus; porque vos tenho preparado para vos apresentar como uma virgem pura a um marido, a saber, a Cristo” 

(1Co 11.2). Apocalipse também nos chama a atenção para o fato de a noiva já está pronta, vestida de linho fino, puro e resplandecente (Ap 19.7,8). Horton faz a seguinte observação sobre o assunto:

Os exércitos do céu, que seguem Jesus em cavalos brancos (simbolizando triunfo), estão “vestidos de linho fino, branco e puro” (Ap 19.14), identificando-os claramente com a Noiva do Cordeiro (a Igreja), que participa das Bodas do Cordeiro (Ap 19.6-9). Isto quer dizer que eles já estiveram no céu e já se vestiram plenamente com “os atos de justiças dos santos” (Ap 19.8, ARA). Isto também nos sugere que o número desses atos já foram completados e que os crentes já foram ressuscitados, transformados e arrebatados para o céu. Do mesmo modo isto implica que eles já compareceram diante do julgamento do Tribunal de Cristo (2Co 5.10). 

Entrada triunfal de Jesus no céu com sua Noiva.


Como dissemos acima, a celebração das Bodas seguirá os acontecimentos do Bema de Cristo, haja vista, a Igreja já aparecer adornada com “os atos de justiça dos santos”
 (Ap 19.8) que certamente se refere aos acontecimentos do tribunal de Cristo. Certamente será grande a alegria de todos os salvos arrebatados, quando juntos ao seu Senhor, adentrarem no céu, lugar preparado por Ele (Jo 14.1-3).

 Ali serão recepcionados por multidões de anjos (Ap 5.11), que os receberão com cânticos de aleluia (Ap 5.9-12), juntamente com a noiva que também cantará 
(Ap 5.9,10; 15.3,4).



Jesus apresenta ao Pai sua Noiva.



Durante o tempo do seu ministério terreno, Jesus fez promessas aos seus seguidores, àqueles que permanecessem fiéis, de apresentá-los e confessá-los diante de seu Pai e dos santos anjos (Mt 10.32; Lc 12.8; Ap 3.5). 

Naquele Dia o próprio Jesus apresentará diante do Pai, os filhos. Ele dirá: “Eis-me aqui, com os filhos que me deu o Senhor” (Is 8.18). Os olhos de Deus, o Todo-Poderoso contemplarão os salvos (Cl 1.23;1Ts 3.17), a Noiva de Cristo, seu particular tesouro (Ml 3.17).

As Bodas do Cordeiro.

O texto bíblico nos diz: “Regozijemo-nos, e alegremo-nos, demos-lhe glória, porque vindas são as bodas do Cordeiro, e já a sua esposa se aprontou” (Ap 19.7).

 Este acontecimento se dará no céu e será o momento triunfal da Igreja de Cristo. Ela estará livre para sempre de toda angústia, luta, pecado, etc. A Noiva está no céu. Será o casamento tão almejado e esperado. Comentando sobre o texto acima, Ciro Ziborde apresenta fatos relacionados ao referido evento:

1) A Igreja do Senhor, à semelhança de uma noiva, estará pronta, preparada para as Bodas (Mt 25.10). Ela já chegará ao local do banquete ataviada, devidamente trajada com as suas vestes nupciais. E Jesus, com grande alegria, a apresentará diante de seu Pai (Mt 10.32; Ap 3.5; Ef 5.27) e dos seus anjos (Lc 12.8).





2) Haverá grande regozijo por parte dos salvos, quando entrarem na sala do banquete (cf. Ct 2.4). Ali, entoar-se-ão cânticos de adoração ao Cordeiro (Ap 5.9-11). A alegria que experimentarão não pode ser comparada a nenhum sentimento desta vida. Daí a razão de glorificarmos ao Senhor em altas vozes.



3) A noiva do Cordeiro estará vestida de linho fino, puro e resplandecente, que representa as justiças dos santos; ou seja, ela entrará na sala do banquete galardoada, honrada pelo noivo. 


Os participantes das Bodas do Cordeiro.


Os participantes do referido evento constará de Cristo e sua Igreja. Dr. Pentecosts diz que “as bodas do Cordeiro constituem um acontecimento que, evidentemente, inclui Cristo e a Igreja”. Ele nos informa “que a ressurreição de Israel e dos santos do Antigo Testamento não ocorrerá até a segunda vinda de Cristo (Dn 12.1-3; Is 26.19-21)”

 Ele continua: “Apocalipse 20.4-6 esclarece que os santos da tribulação também não ressuscitarão até aquele dia”.

 E conclui: “Embora fosse impossível eliminar esses grupos da posição de observadores, eles não ocupam a posição de participantes do acontecimento em si”. 

Bodas do Cordeiro e a Ceia de Casamento.


“E disse-me: 

Escreve: Bem aventurados aqueles que são chamados à ceia das bodas do Cordeiro. E disse-me: Estas são as verdadeiras palavras de Deus” (Ap 19.9). 

Estudiosos opinam que deve haver distinção entre Bodas do Cordeiro e Ceia de casamento. Dr. Pentecosts enfatiza sobre o assunto:
A esse respeito parece necessário distinguir as bodas do Cordeiro da ceia de casamento. As bodas do Cordeiro referem-se particularmente à Igreja e ocorrem no céu. A ceia de casamento inclui Israel e ocorre na terra. Em Mateus 22.1-14, em Lucas 14.16-24 e em Mateus 25.1-13, trechos em que Israel aguarda o retorno do noivo e da noiva, a festa ou ceia de casamento é localizada na terra e tem referência especial a Israel. 

A ceia de casamento torna-se então uma parábola de todo o período do milênio para o qual Israel será convidado durante o período tribulacional, convite que muitos rejeitarão, sendo por isso lançado fora, e muitos aceitarão e serão recebidos. Por causa da rejeição, o convite será estendido aos gentios, de sorte que muitos deles serão incluídos. Israel, na segunda vinda, estará esperando que o Noivo venha para a cerimônia de casamento e o convide para aquela ceia, na qual o Noivo apresentará Sua noiva para os amigos (Mt 25.1-13). 




Autor: Pr. Nonato Souza |Divulgação:EstudosGospel.Com.BR 





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